Hemostasia e infecção
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Acta Cirúrgica Brasileira (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86501997000400007 |
Resumo: | O presente estudo tem por objetivo relacionar o fio cirúrgico e sua natureza, na gênese das infecções da ferida operatória, bem como verificar se o uso do cautério propicia maiores índices de infecção. Foram utilizados 78 ratos Wistar, com peso corporal entre 180 e 250 gramas. Após anestesia geral, quatro incisões foram realizadas no dorso do animal. Para a realização da hemostasia e ao mesmo tempo síntese do plano músculo-aponeurótico, foram utilizados três tipos de fio: Poliglactina, Algodão, Categute simples. Na quarta incisão foi utilizado cautério. Os animais foram divididos em grupos de acordo com os procedimentos no plano músculo-aponeurótico: GI - utilizou-se fios e cautério. GII - inoculou-se bactérias. GIII - utilizou-se fio, cautério e inoculou-se bactérias. Uma semana após, material foi colhido das feridas cirúrgicas para realização de culturas. O grupo GI (n=10), nenhuma das culturas destas feridas desenvolveu crescimento de microorganismos. O grupo II (n=20), 35 % infectaram. No grupo III (n=48), verificou-se a presença de 69,8 % feridas infectadas. Concluimos que o fio é importante fator na gênese de infecção de feridas independente de suas características e que o uso abusivo do cautério propiciou os maiores índices de infecção. |
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