Anastomose esôfago-esofágica cervical por invaginação versus a em plano único extramucoso, no cão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nigro,Amaury José Teixeira
Data de Publicação: 1997
Outros Autores: Novo,Neil Ferreira, Juliano,Yara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Cirúrgica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86501997000400009
Resumo: O objetivo é verificar a eficácia da anastomose esôfago-esofágica por invaginação quando comparada à executada em plano único extramucoso. Utilizou-se 60 cães, sadios, sem raça deficida, de ambos os sexos, com peso médio de 15kg. Foram separados em dois grupos iguais; no GRUPO I será feita anastomose por invaginação e, no GRUPO II, a em um plano único extramucoso. Cada grupo foi subdividido em 3 subgrupos iguais, e para cada um deles foi estabelecido um determinado período de observação pós-operatório (PO) de 7, 14 e 30 dias, respectivamente. Retirou-se no GRUPO I as túnicas adventícia e muscular para formar um tubo de submucosa-mucosa de 2 centímetros de comprimento que foi mantido em continuidade com o coto cervical proximal e no GRUPO II foram extirpadas todas as tunicas do esôfago cervical com a mesma extensão ressecada no grupo I. As suturas para aproximar os cotos esofágicos foram todas feitas com fio de polipropileno 4 zeros em um plano único extramucoso, mas nos animais do GRUPO I foi invaginado, previamente, o tubo de submucosa-mucosa no interior do coto esofágico caudal. Avaliou-se a incidência de complicações pós-operatórias imediatas e tardias e as características histológicas da cicatrização de cada tipo de anastomose. A análise estatística dos dados coletados permitiu verificar que na anastomose esôfago-esofágica cervical por invaginação não ocorreu fístula ao nível da sutura em nenhum cão da série e verificou-se estenose, muito leve, em apenas um animal. Por outro lado, os cães submetidos à anastomose em plano único extramucoso apresentaram 13% de fístulas e 30% de estenose. A cicatrização das estruturas da parede esofágica ao nível da anastomose foi significantemente melhor na anastomose por invaginação do que na executada em um plano único extramucoso. Pode-se concluir que a anastomose esôfago-esofágica cervical por invaginação é mais eficaz do que a feita em plano único extramucoso.
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