Efeitos do etil-cianoacrilato na parede venosa, de cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maia,Celso Costa
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Cruz Filho,Milton, Abrahão,Silvio, Silva,José Carlos Costa Baptista, Gomes,Paulo Oliveira, Soufen,Marco Antônio, Novo,Neil Ferreira, Juliano,Yara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Cirúrgica Brasileira (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502002000100008
Resumo: Substâncias químicas têm sido empregadas no tratamento de varizes esofagogástricas na prevenção de hemorragia digestiva e no seu tratamento pela esclerose ou obliteração venosa, como uma alternativa ao tratamento cirúrgico. O adesivo sintético, etil-cianoacrilato, mostrando rápida polimerização, baixo custo, disponibilidade comercial e boa fluidez para a injeção intravenosa, é útil neste propósito. OBJETIVO: Estudar os efeitos do etil-cianoacrilato na parede venosa de cães. MÉTODOS: Foram utilizados 42 cães, sem raça definida, adultos, machos, com peso variando entre 10 a 13 kg, distribuídos de modo aleatório, em três grupos: grupo 1, avaliados após 7 dias, grupo 2 , 14 dias e grupo 3 , 21 dias. O procedimento foi realizado em duas fases. A primeira constou da injeção de 1 ml de etil-cianoacrilato, por punção única, na veia cefálica do membro torácico do cão. A segunda, realizada 7, 14 e 21 dias após, constou da retirada da peça operatória, contendo o polímero no seu interior e da veia contralateral, sem o mesmo, como controle. Para estudo histológico utilizou-se o método da hematoxilina-eosina. Variáveis estudadas: obliteração, reações inflamatórias: aguda e crônica, tecido de granulação e lesão de parede das veias. RESULTADOS: A obliteração ocorreu em todos cães estudados, nos períodos de 7, 14 e 21 dias. A reação inflamatória surgiu no período de 7 dias e foi encontrada em todos animais aos 14 e 21 dias. O tecido de granulação após 21 dias. A lesão de parede venosa ocorreu em todas veias estudadas. CONCLUSÃO: O etil-cianoacrilato em contato com a parede interna de veia superficial provoca obliteração da veia e lesão da parede venosa de cães.
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