O Ecoturismo como experiência e prática de liberdade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ecoturismo |
Texto Completo: | https://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5863 |
Resumo: | De acordo com Larrosa, experiência é o que nos passa, nos acontece, nos toca! E é ele quem nos diz também que ter experiências é cada vez mais raro: o sujeito da sociedade pós-moderna convive com o excesso de trabalho e com o excesso de informação e, assim, não dispõe de tempo para o silêncio. A falta de silêncio e de memória, de acordo com Larrosa, são inimigas mortais da experiência. A vida nas cidades está se convertendo em um estado de natureza caracterizado pela regra do terror e pelo medo onipresente que a acompanha, de acordo com Baumann. E Pereira nos fala da nossa vida em condomínios, da mesmice e impessoalidade dos nossos produtos, da dificuldade de dotar um objeto de alguma característica pessoal. Fala de nós como seres confinados em espécies de prisões domiciliares... De acordo com Foucault, para cada limite que criarmos em nossa convivência social, uma possibilidade de transgressão também se desenvolverá e só uma formação como prática de liberdade pode promover uma ética e estética da existência que faz considerar a própria vida como uma obra de arte, e em que o cuidado de si e com o outro seja resultado de um modo de ver a ética. Acreditamos que o ecoturismo é um espaço/tempo de formação e pode ser experiência que contribui para tal. |
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O Ecoturismo como experiência e prática de liberdadeDe acordo com Larrosa, experiência é o que nos passa, nos acontece, nos toca! E é ele quem nos diz também que ter experiências é cada vez mais raro: o sujeito da sociedade pós-moderna convive com o excesso de trabalho e com o excesso de informação e, assim, não dispõe de tempo para o silêncio. A falta de silêncio e de memória, de acordo com Larrosa, são inimigas mortais da experiência. A vida nas cidades está se convertendo em um estado de natureza caracterizado pela regra do terror e pelo medo onipresente que a acompanha, de acordo com Baumann. E Pereira nos fala da nossa vida em condomínios, da mesmice e impessoalidade dos nossos produtos, da dificuldade de dotar um objeto de alguma característica pessoal. Fala de nós como seres confinados em espécies de prisões domiciliares... De acordo com Foucault, para cada limite que criarmos em nossa convivência social, uma possibilidade de transgressão também se desenvolverá e só uma formação como prática de liberdade pode promover uma ética e estética da existência que faz considerar a própria vida como uma obra de arte, e em que o cuidado de si e com o outro seja resultado de um modo de ver a ética. Acreditamos que o ecoturismo é um espaço/tempo de formação e pode ser experiência que contribui para tal.Universidade Federal de São Paulo2010-01-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/586310.34024/rbecotur.2010.v3.5863Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur); v. 3 n. 1 (2010): janeiro-abril/2010Brazilian Journal of Ecotourism; Vol. 3 No. 1 (2010): janeiro-abril/2010Revista Brasileña de Ecoturismo; Vol. 3 Núm. 1 (2010): janeiro-abril/20101983-9391reponame:Revista Brasileira de Ecoturismoinstname:Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)instacron:SBECOTURporhttps://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/article/view/5863/3733Rabelo, Denise Limainfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-09-24T12:23:04Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5863Revistahttps://periodicos.unifesp.br/index.php/ecoturismo/indexPUBhttp://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/oai||zneiman@gmail.com1983-93911983-9391opendoar:2021-09-24T12:23:04Revista Brasileira de Ecoturismo - Sociedade Brasileira de Ecoturismo (SBECotur)false |
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