Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vergara Cerqueira, Fábio
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)
Texto Completo: https://revista.classica.org.br/classica/article/view/870
Resumo: Entre o último terço do século V e as primeiras décadas do século III a.C., desenvolveu-se no sudeste da Itália uma importante indústria cerâmica. Os chamados “vasos italiotas”, de tradição grega, foram produzidos inicialmente nas cidades gregas da costa do Mar Jônico (Metaponto, Tarento) e, a partir de meados do séc. IV, também nos núcleos urbanos indígenas mais desenvolvidos (e.g. Canosa, Ruvo). As cenas de namoro heterossexual, raramente representadas na iconografia ática, evoluem na pintura dos vasos ápulos para cenas de intensas carícias entre os amantes, expressas por meio de uma linguagem visual erótica muito rica, em que noivo e noiva estão muito próximos fisicamente, incluindo abraços e beijos. Essa nova erótica resulta de um ambiente repleto de trocas culturais, que caracteriza o mundo colonial grego.
id SBEC_6fc3214de66d5515fce24f23086bd525
oai_identifier_str oai:ojs.emnuvens.com.br:article/870
network_acronym_str SBEC
network_name_str Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)
repository_id_str
spelling Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)Erótica heterossexualliberdade amorosaiconografiaMagna GréciaTarantoApúlia.Entre o último terço do século V e as primeiras décadas do século III a.C., desenvolveu-se no sudeste da Itália uma importante indústria cerâmica. Os chamados “vasos italiotas”, de tradição grega, foram produzidos inicialmente nas cidades gregas da costa do Mar Jônico (Metaponto, Tarento) e, a partir de meados do séc. IV, também nos núcleos urbanos indígenas mais desenvolvidos (e.g. Canosa, Ruvo). As cenas de namoro heterossexual, raramente representadas na iconografia ática, evoluem na pintura dos vasos ápulos para cenas de intensas carícias entre os amantes, expressas por meio de uma linguagem visual erótica muito rica, em que noivo e noiva estão muito próximos fisicamente, incluindo abraços e beijos. Essa nova erótica resulta de um ambiente repleto de trocas culturais, que caracteriza o mundo colonial grego.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2020-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/87010.24277/classica.v33i2.870Classica; Vol. 33 No. 2 (2020); 29-60Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 33 n. 2 (2020); 29-602176-64360103-431610.24277/classica.v33i2reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/870/821Copyright (c) 2020 Fábio Vergara Cerqueirainfo:eu-repo/semantics/openAccessVergara Cerqueira, Fábio2021-01-26T11:46:52Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/870Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2021-01-26T11:46:52Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false
dc.title.none.fl_str_mv Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
title Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
spellingShingle Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
Vergara Cerqueira, Fábio
Erótica heterossexual
liberdade amorosa
iconografia
Magna Grécia
Taranto
Apúlia.
title_short Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
title_full Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
title_fullStr Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
title_full_unstemmed Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
title_sort Namoro e liberdade amorosa no Ocidente grego segundo a iconografia dos vasos italiotas (séc. V-IV a.C.)
author Vergara Cerqueira, Fábio
author_facet Vergara Cerqueira, Fábio
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vergara Cerqueira, Fábio
dc.subject.por.fl_str_mv Erótica heterossexual
liberdade amorosa
iconografia
Magna Grécia
Taranto
Apúlia.
topic Erótica heterossexual
liberdade amorosa
iconografia
Magna Grécia
Taranto
Apúlia.
description Entre o último terço do século V e as primeiras décadas do século III a.C., desenvolveu-se no sudeste da Itália uma importante indústria cerâmica. Os chamados “vasos italiotas”, de tradição grega, foram produzidos inicialmente nas cidades gregas da costa do Mar Jônico (Metaponto, Tarento) e, a partir de meados do séc. IV, também nos núcleos urbanos indígenas mais desenvolvidos (e.g. Canosa, Ruvo). As cenas de namoro heterossexual, raramente representadas na iconografia ática, evoluem na pintura dos vasos ápulos para cenas de intensas carícias entre os amantes, expressas por meio de uma linguagem visual erótica muito rica, em que noivo e noiva estão muito próximos fisicamente, incluindo abraços e beijos. Essa nova erótica resulta de um ambiente repleto de trocas culturais, que caracteriza o mundo colonial grego.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-12-31
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revista.classica.org.br/classica/article/view/870
10.24277/classica.v33i2.870
url https://revista.classica.org.br/classica/article/view/870
identifier_str_mv 10.24277/classica.v33i2.870
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revista.classica.org.br/classica/article/view/870/821
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Fábio Vergara Cerqueira
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Fábio Vergara Cerqueira
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
dc.source.none.fl_str_mv Classica; Vol. 33 No. 2 (2020); 29-60
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 33 n. 2 (2020); 29-60
2176-6436
0103-4316
10.24277/classica.v33i2
reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)
instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
instacron:SBEC
instname_str Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
instacron_str SBEC
institution SBEC
reponame_str Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)
collection Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)
repository.name.fl_str_mv Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)
repository.mail.fl_str_mv editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br
_version_ 1797239839849971712