Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/158 |
Resumo: | Entre as anedotas e enigmas em circulação na Antiguidade, havia um género que os Estoicos designaram por ?????????????, em virtude de numa das suas variantes o protagonista ser um crocodilo. Característico deles era a impossibilidadede conclusão, de modo que, por onde quer que se procurasse abordá-los, resultavsempre o contrário. Examinar-se-ão as variantes conhecidas destas historietas. Em alguns casos só as personagens mudavam. Porém, embora artificiais, elas não eram meras anedotas. Pelo contrário, faziam, desde os Estoicos até a doutrina das ??????? de Hermógenes de Tarso e seus escoliastas, as delícias de dialécticos e retóricos, como ????? (inconclusivos). E nesses meios foram cultivadas como pretextos paraexercícios de escola. A sua popularidade e tradição são pois por assim dizer uma questão de recepção. Por outro lado, é porque geravam debates que não chegavam a sê-lo que se pode entendê-las como um problema de performance, ou da sua negação. |
id |
SBEC_816a00582f948bae56270d177067ac60 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/158 |
network_acronym_str |
SBEC |
network_name_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem soluçãocrocodilitesestado de causaquestões mal formadasnconclusivareversívelEntre as anedotas e enigmas em circulação na Antiguidade, havia um género que os Estoicos designaram por ?????????????, em virtude de numa das suas variantes o protagonista ser um crocodilo. Característico deles era a impossibilidadede conclusão, de modo que, por onde quer que se procurasse abordá-los, resultavsempre o contrário. Examinar-se-ão as variantes conhecidas destas historietas. Em alguns casos só as personagens mudavam. Porém, embora artificiais, elas não eram meras anedotas. Pelo contrário, faziam, desde os Estoicos até a doutrina das ??????? de Hermógenes de Tarso e seus escoliastas, as delícias de dialécticos e retóricos, como ????? (inconclusivos). E nesses meios foram cultivadas como pretextos paraexercícios de escola. A sua popularidade e tradição são pois por assim dizer uma questão de recepção. Por outro lado, é porque geravam debates que não chegavam a sê-lo que se pode entendê-las como um problema de performance, ou da sua negação.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2010-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/15810.14195/2176-6436_23_2Classica; Vol. 23 No. 1/2 (2010); 20-41Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 23 n. 1/2 (2010); 20-412176-64360103-431610.24277/classica.v23i1/2reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/158/147Copyright (c) 2013 Rui Miguel Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessDuarte, Rui Miguel2018-02-08T21:53:32Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/158Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-02-08T21:53:32Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
title |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
spellingShingle |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução Duarte, Rui Miguel crocodilites estado de causa questões mal formadas nconclusiva reversível |
title_short |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
title_full |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
title_fullStr |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
title_full_unstemmed |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
title_sort |
Crocodilites: retrato de um sofisma sem solução |
author |
Duarte, Rui Miguel |
author_facet |
Duarte, Rui Miguel |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Duarte, Rui Miguel |
dc.subject.por.fl_str_mv |
crocodilites estado de causa questões mal formadas nconclusiva reversível |
topic |
crocodilites estado de causa questões mal formadas nconclusiva reversível |
description |
Entre as anedotas e enigmas em circulação na Antiguidade, havia um género que os Estoicos designaram por ?????????????, em virtude de numa das suas variantes o protagonista ser um crocodilo. Característico deles era a impossibilidadede conclusão, de modo que, por onde quer que se procurasse abordá-los, resultavsempre o contrário. Examinar-se-ão as variantes conhecidas destas historietas. Em alguns casos só as personagens mudavam. Porém, embora artificiais, elas não eram meras anedotas. Pelo contrário, faziam, desde os Estoicos até a doutrina das ??????? de Hermógenes de Tarso e seus escoliastas, as delícias de dialécticos e retóricos, como ????? (inconclusivos). E nesses meios foram cultivadas como pretextos paraexercícios de escola. A sua popularidade e tradição são pois por assim dizer uma questão de recepção. Por outro lado, é porque geravam debates que não chegavam a sê-lo que se pode entendê-las como um problema de performance, ou da sua negação. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-09-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/158 10.14195/2176-6436_23_2 |
url |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/158 |
identifier_str_mv |
10.14195/2176-6436_23_2 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/158/147 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Rui Miguel Duarte info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Rui Miguel Duarte |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Classica; Vol. 23 No. 1/2 (2010); 20-41 Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 23 n. 1/2 (2010); 20-41 2176-6436 0103-4316 10.24277/classica.v23i1/2 reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) instacron:SBEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
instacron_str |
SBEC |
institution |
SBEC |
reponame_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
collection |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br |
_version_ |
1797239836760866816 |