Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/67 |
Resumo: | O presente artigo discute os estribos e as implicações sociais da divisão de trabalho entre os estudiosos da antiguidade clássica no interior da moderna universidade francesa. Para tanto, partindo de uma discussão relativa às formas classificatórias proposta por Émile Durkheim e Marcel Mauss, ele mostra quais as lógicas subjacentes à diferenciação historicamente constituída entre helenistas e latinistas nesse país. Busca-se assim explicar porque, por exemplo, helenistas estiveram aí, em geral e estruturalmente, mais próximos dos grandes movimentos de inovação científica, ao passo que os latinistas, institucionalmente dominantes, assumiram posições mais conservadoras, ligadas à reafirmação do cânone retórico das belle-lettres francesas. |
id |
SBEC_92ebe4f2a838c9fc5581d6b91d53fcbc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/67 |
network_acronym_str |
SBEC |
network_name_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesaHelenistasUniversidade FrancesaO presente artigo discute os estribos e as implicações sociais da divisão de trabalho entre os estudiosos da antiguidade clássica no interior da moderna universidade francesa. Para tanto, partindo de uma discussão relativa às formas classificatórias proposta por Émile Durkheim e Marcel Mauss, ele mostra quais as lógicas subjacentes à diferenciação historicamente constituída entre helenistas e latinistas nesse país. Busca-se assim explicar porque, por exemplo, helenistas estiveram aí, em geral e estruturalmente, mais próximos dos grandes movimentos de inovação científica, ao passo que os latinistas, institucionalmente dominantes, assumiram posições mais conservadoras, ligadas à reafirmação do cânone retórico das belle-lettres francesas.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2013-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/6710.14195/2176-6436_26-1_9Classica; Vol. 26 No. 1 (2013); 157-167Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 26 n. 1 (2013); 157-1672176-64360103-431610.24277/classica.v26i1reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/67/67Copyright (c) 2013 Rafael Faraco Benthieninfo:eu-repo/semantics/openAccessBenthien, Rafael Faraco2018-02-08T21:37:13Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/67Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-02-08T21:37:13Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
title |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
spellingShingle |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa Benthien, Rafael Faraco Helenistas Universidade Francesa |
title_short |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
title_full |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
title_fullStr |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
title_full_unstemmed |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
title_sort |
Latinistas e helenistas em revista(s): notas sobre a especificidade francesa |
author |
Benthien, Rafael Faraco |
author_facet |
Benthien, Rafael Faraco |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Benthien, Rafael Faraco |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Helenistas Universidade Francesa |
topic |
Helenistas Universidade Francesa |
description |
O presente artigo discute os estribos e as implicações sociais da divisão de trabalho entre os estudiosos da antiguidade clássica no interior da moderna universidade francesa. Para tanto, partindo de uma discussão relativa às formas classificatórias proposta por Émile Durkheim e Marcel Mauss, ele mostra quais as lógicas subjacentes à diferenciação historicamente constituída entre helenistas e latinistas nesse país. Busca-se assim explicar porque, por exemplo, helenistas estiveram aí, em geral e estruturalmente, mais próximos dos grandes movimentos de inovação científica, ao passo que os latinistas, institucionalmente dominantes, assumiram posições mais conservadoras, ligadas à reafirmação do cânone retórico das belle-lettres francesas. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-06-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/67 10.14195/2176-6436_26-1_9 |
url |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/67 |
identifier_str_mv |
10.14195/2176-6436_26-1_9 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/67/67 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Rafael Faraco Benthien info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Rafael Faraco Benthien |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Classica; Vol. 26 No. 1 (2013); 157-167 Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 26 n. 1 (2013); 157-167 2176-6436 0103-4316 10.24277/classica.v26i1 reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) instacron:SBEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
instacron_str |
SBEC |
institution |
SBEC |
reponame_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
collection |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br |
_version_ |
1797239836272230400 |