Escritas e escribas: o cuneiforme no antigo Oriente Próximo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pozzer, Katia Maria Paim
Data de Publicação: 1999
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)
Texto Completo: https://revista.classica.org.br/classica/article/view/449
Resumo: A ideia da escrita surgiu ainda na pré-historia, mas os documentos mais antigos conhecidos datam de 3.200 a.C. São tabletes de argila com escrita cuneiforme e foram encontrados na cidade de Uruk, no sul da Mesopotâmia. A escrita cuneiforme teve uma grande difusão no mundo antigo oriental, tendo sido utilizada na Baixa Mesopotamia, correspondendo ao atual Iraque, a região da Assíria e da Babilônia e às regiões periféricas, localizadas, atualmente, na Síria, Planalto Anatólico, Armênia, Irã, Chipre, Palestina e mesmo no Egito. Porém, essa escrita, provavelmente, nunca foi “popular”, no sentido etimológico do termo: ela sempre permaneceu no domínio de um grupo restrito de especialistas – os escribas – devido às suas dificuldades intrínsecas, que exigiam dedicação e muito tempo para sua aprendizagem. A escola era chamada de é.dub.ba., em sumério e bît ÿuppi, em acádico, literalmente traduzido por “casa dos tabletes”. Foi criada com a finalidade de formar os escribas para trabalharem nas tarefas econômicas e administrativas do país, sobretudo do templo e do palácio. Porém, com o tempo, ela se tornou um centro de difusão da cultura e do saber.
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