O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
Texto Completo: | https://revista.classica.org.br/classica/article/view/63 |
Resumo: | O presente trabalho esforça-se por analisar e compreender a busca de uma inteligibilidade da tragédia ensaiada pela filosofia do trágico. Entre as dificuldades nesse percurso sobressaem as ligadas à elaboração do conceito de trágico, seja por se haver banalizado a ideia de tragédia, seja pela homogeneidade e fechamento peculiar ao conceito e às definições, assim revelando-se insuficiente para tocar os múltiplos planos de abertura de uma obra de arte. Por vezes semelhante especulação filosófica avizinhou-se de uma investigação pouco trágica do problema do trágico. Uma ideia fecunda e consistente de Peter Szondi concerne à afirmação do trágico enquanto ação dramática, e não uma essência abstrata. Não existe em si, mas enquanto cena. No limite, trata-se de prover meios para uma tragicidade do ato mesmo de ler. |
id |
SBEC_bee1966b89571c5aaf6e8f66a6b9588b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.emnuvens.com.br:article/63 |
network_acronym_str |
SBEC |
network_name_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágicoFilosofia do trágicoTragédiaConceitoAção dramáticaFinitudeO presente trabalho esforça-se por analisar e compreender a busca de uma inteligibilidade da tragédia ensaiada pela filosofia do trágico. Entre as dificuldades nesse percurso sobressaem as ligadas à elaboração do conceito de trágico, seja por se haver banalizado a ideia de tragédia, seja pela homogeneidade e fechamento peculiar ao conceito e às definições, assim revelando-se insuficiente para tocar os múltiplos planos de abertura de uma obra de arte. Por vezes semelhante especulação filosófica avizinhou-se de uma investigação pouco trágica do problema do trágico. Uma ideia fecunda e consistente de Peter Szondi concerne à afirmação do trágico enquanto ação dramática, e não uma essência abstrata. Não existe em si, mas enquanto cena. No limite, trata-se de prover meios para uma tragicidade do ato mesmo de ler.Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)2013-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/6310.14195/2176-6436_26-1_5Classica; Vol. 26 No. 1 (2013); 101-115Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 26 n. 1 (2013); 101-1152176-64360103-431610.24277/classica.v26i1reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online)instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)instacron:SBECporhttps://revista.classica.org.br/classica/article/view/63/63Copyright (c) 2013 Gilmário Guerreiro da Costainfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Gilmário Guerreiro da2018-02-08T21:37:13Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/63Revistahttps://revista.classica.org.br/classicaPUBhttps://revista.classica.org.br/classica/oaieditor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br2176-64360103-4316opendoar:2018-02-08T21:37:13Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
title |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
spellingShingle |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico Costa, Gilmário Guerreiro da Filosofia do trágico Tragédia Conceito Ação dramática Finitude |
title_short |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
title_full |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
title_fullStr |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
title_full_unstemmed |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
title_sort |
O trágico entre o conceito e a ação dramática: alcance e hesitações da filosofia do trágico |
author |
Costa, Gilmário Guerreiro da |
author_facet |
Costa, Gilmário Guerreiro da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Gilmário Guerreiro da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Filosofia do trágico Tragédia Conceito Ação dramática Finitude |
topic |
Filosofia do trágico Tragédia Conceito Ação dramática Finitude |
description |
O presente trabalho esforça-se por analisar e compreender a busca de uma inteligibilidade da tragédia ensaiada pela filosofia do trágico. Entre as dificuldades nesse percurso sobressaem as ligadas à elaboração do conceito de trágico, seja por se haver banalizado a ideia de tragédia, seja pela homogeneidade e fechamento peculiar ao conceito e às definições, assim revelando-se insuficiente para tocar os múltiplos planos de abertura de uma obra de arte. Por vezes semelhante especulação filosófica avizinhou-se de uma investigação pouco trágica do problema do trágico. Uma ideia fecunda e consistente de Peter Szondi concerne à afirmação do trágico enquanto ação dramática, e não uma essência abstrata. Não existe em si, mas enquanto cena. No limite, trata-se de prover meios para uma tragicidade do ato mesmo de ler. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-06-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/63 10.14195/2176-6436_26-1_5 |
url |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/63 |
identifier_str_mv |
10.14195/2176-6436_26-1_5 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.classica.org.br/classica/article/view/63/63 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2013 Gilmário Guerreiro da Costa info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2013 Gilmário Guerreiro da Costa |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
dc.source.none.fl_str_mv |
Classica; Vol. 26 No. 1 (2013); 101-115 Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos; v. 26 n. 1 (2013); 101-115 2176-6436 0103-4316 10.24277/classica.v26i1 reponame:Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) instname:Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) instacron:SBEC |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
instacron_str |
SBEC |
institution |
SBEC |
reponame_str |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
collection |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Classica (Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos. Online) - Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) |
repository.mail.fl_str_mv |
editor@classica.org.br||revistaclassica@classica.org.br |
_version_ |
1797239836266987520 |