Palestra e manual sobre tratamento da dor, não alteraram a prescrição de analgésicos no pós-operatório de cirurgias ginecológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Giancoli,Lívia Gabriela Truvilho
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Fonseca,Maria Angélica Ferreira Leite Azevedo, Constantino,Elton, Pires,Oscar Cesar, Posso,Irimar de Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132012000400006
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O planejamento da analgesia no tratamento da dor aguda pós-operatória é fundamental para o seu controle efetivo, pois quando não tratada acarreta alterações nocivas ao organismo. Este estudo teve como objetivo analisar a mudança na prescrição de analgésicos no período pós-operatório de cirurgias ginecológicas antes e após a apresentação de simpósio e o fornecimento de manual sobre tratamento da dor. MÉTODO: Estudo prospectivo com 72 pacientes, com idade entre 18 e 80 anos, submetidas à cirurgias ginecológicas, avaliando a efetividade da analgesia pós-operatória pela aplicação da escala numérica da dor e análise da prescrição dos analgésicos, antes e após a apresentação de palestra e o fornecimento de manual sobre tratamento da dor pós-operatória, para os médicos assistentes, residentes e internos da Clínica de Ginecologia de um hospital escola de médio porte. RESULTADOS: A intensidade da dor na 1ªh de pós-operatório foi de 3,62 ± 2,48 no grupo 1; 3,62 ± 3,65 no grupo 2; 2,58 ± 1,93 no grupo 3 (p = 0,33). Na 12ªh, a intensidade da dor foi de 3,62 ± 2,28, no grupo 1; 3,91 ± 3,26, no grupo 2; 3,50 ± 2,14, no grupo 3 (p = 0,85). Na 24ªh, a média da intensidade da dor foi de 2,35 ± 1,98, no grupo 1; 3,70 ± 2,75, no grupo 2; 2,95 ± 1,65, no grupo 3 (p = 0,12). Na 48ªh, a média da intensidade variou de 3,00 ± 1,82, no grupo 1; 3,44 ± 1,81, no grupo 2; 3, 33 ± 1,36, no grupo 3 (p = 0,90). Conforme observado, não houve diferenças estatisticamente significantes entre as etapas na 1ª, 12ª, 24ª e 48ªh pós-operatória. CONCLUSÃO: A intervenção proposta não gerou alterações estatisticamente significantes, porém a combinação analgésica multimodal utilizada proporcionou analgesia adequada.
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