Percepção dos enfermeiros sobre o tratamento da dor crônica não maligna com opioides
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dor |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000100003 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica, muitas vezes, é subtratada em pacientes com dor crônica não maligna pela sua complexidade, e o sucesso do tratamento em longo prazo é difícil de ser obtido. Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção de enfermeiros sobre a administração de opioides para alívio da dor crônica não maligna (DCNM). MÉTODO: Após aprovação pelo Comitê de Ética foram incluídos enfermeiros clínicos com experiência em cuidar de pacientes com dor crônica, que responderam um formulário sobre o uso de opioides em DCNM. RESULTADOS: Foram incluídos 60 enfermeiros, sendo que 56,7% identificaram a dor do paciente pelas queixas, 40% informaram que a dipirona era a terapêutica farmacológica usada para tratar a DCNM, 50% informaram que a massagem era a terapêutica não farmacológica usada para tratar a DCNM, a maioria citou a morfina e o tramadol como os opioides mais usados para alivio da dor crônica não oncológica, 50% afirmaram que avaliam a intensidade da dor e administram o opioide prescrito se necessário se a dor for moderada ou intensa, 60% dos enfermeiros acreditam que o opioide interfere com a reabilitação do paciente, a maioria citou a dependência (65%) e a depressão respiratória (46,7%) como os efeitos adversos mais conhecidos e 61,7% afirmaram não ter restrição ao uso do opioide no tratamento da DCNM. CONCLUSÃO: A maioria dos enfermeiros não tem nenhuma restrição na administração de opioides para pacientes com DCNM. |
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