Reconhecimento da dor no recém-nascido por alunos de medicina, residentes de pediatria e neonatologia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dor |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132012000100007 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O aprendizado a respeito do fenômeno doloroso durante a formação médica molda a prática clínica futura. O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção e o conhecimento dos alunos de graduação em Medicina, residentes de Pediatria e de Neonatologia a respeito da dor no recém-nascido (RN). MÉTODO: Estudo transversal com 180 alunos do 1º ao 6º anos de Medicina, 42 residentes de Pediatria e 20 de Neonatologia, no período de 2009 e 2010. Foram aplicadas 12 questões teóricas sobre dor no RN. Os entrevistados examinaram 3 fotos: prematuro em ventilação mecânica, a termo recebendo injeção e pré-termo submetido à aspiração traqueal, e assinalaram em escala analógica visual a intensidade da dor. Cada aluno examinou 2 painéis de 8 fotos da face de dois RN a termo, sendo 1 foto por painel com mímica facial de dor presente; e o aluno apontava a foto do RN com dor. Na análise estatística empregaram-se os testes Qui-quadrado e ANOVA. RESULTADOS: Nas questões teóricas, o número médio de acertos se elevou de 9 nos alunos do 1º e 2º anos do curso de Medicina, para 11 nos residentes em Neonatologia. Nos painéis 1 e 2, menos de 75% dos entrevistados reconheceram a face de dor, sem diferenças entre alunos e residentes. Não houve diferenças entre alunos e residentes quanto aos escores assinalados para as duas fotos do prematuro. Para o RN a termo recebendo injeção, os residentes em Pediatria (p = 0,008) e Neonatologia (p = 0,036) atribuíram mais dor do que os alunos do 3º e 4º anos do curso médico. CONCLUSÃO: Os alunos do curso de medicina e residentes não diferiram quanto ao reconhecimento da presença de dor em recém-nascidos. |
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