Diretrizes para avaliação somatossensorial em pacientes portadores de disfunção temporomandibular e dor orofacial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sydney,Priscila Brenner Hilgenberg
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Conti,Paulo César Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132011000400012
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Diferentes estímulos são necessários para avaliar a integridade das fibras aferentes e compreender melhor os mecanismos envolvidos nas diferentes condições dolorosas que podem afetar a região orofacial. O principal objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura, proporcionando diretrizes para a prática clínica. CONTEÚDO: Foram realizadas buscas na literatura de 1990 a 2011, na base de dados PubMed utilizando-se termos MeSH. A estimulação mecânica pôde ser realizada mediante o uso de monofilamentos de Von-Frey, para testar as fibras A-beta e A-delta. O teste de picada é uma maneira simples de se avaliar as fibras A-delta e C. O limiar de dor à pressão (LDP) testa as fibras A-delta e C. Dentre as modalidades de ensaios térmicos, pode-se utilizar cubos de gelo ou um spray aerosol congelante para medir a nível de sensibilização central envolvido. Os estímulos elétricos, aplicados pelo aparelho Neurometer/Neurotron®, avaliam os três tipos principais de fibras (A-delta, A-beta e C), hiperestesia e hipoestesia. Além disso, as fibras do tipo C também podem ser avaliadas por estímulos químicos com capsaicina e/ou mentol. CONCLUSÃO: Os testes quantitativos sensoriais consistem em uma forma confiável para avaliação da função sensorial das fibras nervosas. O déficit sensorial pode ser quantificado e os dados utilizados como auxílio diagnóstico ou para comparações de eficácia entre diferentes modalidades de tratamento.
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