Vitamina D e dor crônica em idosos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dor |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300015 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica é queixa muito frequente nas consultas, principalmente entre os idosos. Na tentativa de buscar terapêuticas mais eficazes e com menos efeitos adversos, nessa população, especialmente considerando idosos com dor neuropática e musculoesquelética, tem-se observado estudos que vêm relacionando a vitamina D a quadros dolorosos, o que poderia propô-la como uma alternativa analgésica. O objetivo deste estudo foi rever, na literatura, o papel da vitamina D na dor crônica neuromusculoesquelética em idosos. CONTEÚDO: Realizada a revisão bibliográfica na base de dados do Pubmed, Medline, LILACS, Biblioteca Cochrane e Scielo, contemplando os últimos 10 anos, títulos em português e inglês. Os descritores usados na busca inicial foram "vitamina D" e "dor crônica", resultando 220 artigos, dos quais apenas os que se tratavam de dor neuromusculoesquelética em idosos foram utilizados. Destes, somente 10 preenchiam os critérios estabelecidos e foram analisados, resultando: um estudo de revisão sistemática, cinco estudos analíticos transversais, dois estudos retrospectivos do tipo série de casos, um estudo observacional prospectivo e um trial clínico randomizado e controlado. Observou-se em cinco estudos uma relação significativa entre a hipovitaminose D e dor crônica musculoesquelética, em três estudos uma melhora da dor após suplementação com vitamina D, e, em outros dois, não haver melhora da dor com esta suplementação. CONCLUSÃO: Os estudos relacionando a vitamina D e a dor crônica em idosos ainda são escassos e bastante heterogêneos. A avaliação do déficit de vitamina D deveria estar mais presente nas consultas geriátricas, pois este tem sido correlacionado com certas síndromes dolorosas e sua adequação poderia trazer beneficio terapêutico em alguns casos. |
id |
SBED-1_705ad965c00681c31143f8f10e89a1e8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1806-00132013000300015 |
network_acronym_str |
SBED-1 |
network_name_str |
Revista Dor |
repository_id_str |
|
spelling |
Vitamina D e dor crônica em idososDor crônicaDor musculoesqueléticaIdosoNeuralgiaVitamina DJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica é queixa muito frequente nas consultas, principalmente entre os idosos. Na tentativa de buscar terapêuticas mais eficazes e com menos efeitos adversos, nessa população, especialmente considerando idosos com dor neuropática e musculoesquelética, tem-se observado estudos que vêm relacionando a vitamina D a quadros dolorosos, o que poderia propô-la como uma alternativa analgésica. O objetivo deste estudo foi rever, na literatura, o papel da vitamina D na dor crônica neuromusculoesquelética em idosos. CONTEÚDO: Realizada a revisão bibliográfica na base de dados do Pubmed, Medline, LILACS, Biblioteca Cochrane e Scielo, contemplando os últimos 10 anos, títulos em português e inglês. Os descritores usados na busca inicial foram "vitamina D" e "dor crônica", resultando 220 artigos, dos quais apenas os que se tratavam de dor neuromusculoesquelética em idosos foram utilizados. Destes, somente 10 preenchiam os critérios estabelecidos e foram analisados, resultando: um estudo de revisão sistemática, cinco estudos analíticos transversais, dois estudos retrospectivos do tipo série de casos, um estudo observacional prospectivo e um trial clínico randomizado e controlado. Observou-se em cinco estudos uma relação significativa entre a hipovitaminose D e dor crônica musculoesquelética, em três estudos uma melhora da dor após suplementação com vitamina D, e, em outros dois, não haver melhora da dor com esta suplementação. CONCLUSÃO: Os estudos relacionando a vitamina D e a dor crônica em idosos ainda são escassos e bastante heterogêneos. A avaliação do déficit de vitamina D deveria estar mais presente nas consultas geriátricas, pois este tem sido correlacionado com certas síndromes dolorosas e sua adequação poderia trazer beneficio terapêutico em alguns casos.Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor2013-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300015Revista Dor v.14 n.3 2013reponame:Revista Dorinstname:Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)instacron:SBED10.1590/S1806-00132013000300015info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Welington Saraiva deMoraes,NieleSantos,Fania Cristinapor2013-10-29T00:00:00Zoai:scielo:S1806-00132013000300015Revistahttps://www.scielo.br/j/rdor/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpdor@dor.org.br||dor@dor.org.br2317-63931806-0013opendoar:2013-10-29T00:00Revista Dor - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
title |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
spellingShingle |
Vitamina D e dor crônica em idosos Oliveira,Welington Saraiva de Dor crônica Dor musculoesquelética Idoso Neuralgia Vitamina D |
title_short |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
title_full |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
title_fullStr |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
title_full_unstemmed |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
title_sort |
Vitamina D e dor crônica em idosos |
author |
Oliveira,Welington Saraiva de |
author_facet |
Oliveira,Welington Saraiva de Moraes,Niele Santos,Fania Cristina |
author_role |
author |
author2 |
Moraes,Niele Santos,Fania Cristina |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira,Welington Saraiva de Moraes,Niele Santos,Fania Cristina |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Dor crônica Dor musculoesquelética Idoso Neuralgia Vitamina D |
topic |
Dor crônica Dor musculoesquelética Idoso Neuralgia Vitamina D |
description |
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor crônica é queixa muito frequente nas consultas, principalmente entre os idosos. Na tentativa de buscar terapêuticas mais eficazes e com menos efeitos adversos, nessa população, especialmente considerando idosos com dor neuropática e musculoesquelética, tem-se observado estudos que vêm relacionando a vitamina D a quadros dolorosos, o que poderia propô-la como uma alternativa analgésica. O objetivo deste estudo foi rever, na literatura, o papel da vitamina D na dor crônica neuromusculoesquelética em idosos. CONTEÚDO: Realizada a revisão bibliográfica na base de dados do Pubmed, Medline, LILACS, Biblioteca Cochrane e Scielo, contemplando os últimos 10 anos, títulos em português e inglês. Os descritores usados na busca inicial foram "vitamina D" e "dor crônica", resultando 220 artigos, dos quais apenas os que se tratavam de dor neuromusculoesquelética em idosos foram utilizados. Destes, somente 10 preenchiam os critérios estabelecidos e foram analisados, resultando: um estudo de revisão sistemática, cinco estudos analíticos transversais, dois estudos retrospectivos do tipo série de casos, um estudo observacional prospectivo e um trial clínico randomizado e controlado. Observou-se em cinco estudos uma relação significativa entre a hipovitaminose D e dor crônica musculoesquelética, em três estudos uma melhora da dor após suplementação com vitamina D, e, em outros dois, não haver melhora da dor com esta suplementação. CONCLUSÃO: Os estudos relacionando a vitamina D e a dor crônica em idosos ainda são escassos e bastante heterogêneos. A avaliação do déficit de vitamina D deveria estar mais presente nas consultas geriátricas, pois este tem sido correlacionado com certas síndromes dolorosas e sua adequação poderia trazer beneficio terapêutico em alguns casos. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300015 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000300015 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1806-00132013000300015 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Dor v.14 n.3 2013 reponame:Revista Dor instname:Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) instacron:SBED |
instname_str |
Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) |
instacron_str |
SBED |
institution |
SBED |
reponame_str |
Revista Dor |
collection |
Revista Dor |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Dor - Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED) |
repository.mail.fl_str_mv |
dor@dor.org.br||dor@dor.org.br |
_version_ |
1752126254553759744 |