Atividade laboral em pacientes atendidos em um serviço ambulatorial de dor crônica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Dor |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132011000300004 |
Resumo: | JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O presente estudo objetivou determinar o perfil clínico dos pacientes em atividade remunerada e licença-saúde atendidos no serviço de dor crônica, envolvendo características sociodemográficas, intensidade da dor, principais alterações do exame físico e terapêutica proposta para cada caso. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal no qual foram analisados retrospectivamente prontuários de pacientes atendidos no serviço ambulatorial de dor crônica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA). Um total de 308 pacientes foi avaliado através de informações que foram obtidas por meio de fichas-protocolo já existentes no serviço, que continham dados referentes aos objetivos da pesquisa. RESULTADOS: O sexo feminino foi maior no grupo em atividade 52,5% e o masculino maior no grupo em licença 65,5% (p = 0,028). A média de idade dos pacientes foi de 49,34 ± 14,01 anos. Os principais diagnósticos foram lombalgia com 100 (32,61%) pacientes, seguida de osteoartrose com 23 (7,76%) pacientes. A intensidade da dor crônica não apresentou diferença significante entre os dois grupos analisados (48,6% versus 60,9%), assim como não foram observadas alteração da força, movimento e sono entre os dois grupos. A fidelidade ao tratamento foi maior no grupo em atividade (86,4% versus 64,3%) (p = 0,028) e o grupo de fármaco mais frequentemente utilizado foi o analgésico comum em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Os pacientes que estavam em licença-saúde foram predominantemente homens com intensidade dolorosa e alterações do exame físico semelhantes aos que estavam em atividade remunerada, entretanto, com menor aderência ao tratamento proposto. |
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