Avaliação e controle da dor por enfermeiras de uma unidade de terapia intensiva neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins,Sandra Willéia
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Dias,Fernanda Silva, Enumo,Sônia Regina Fiorim, Paula,Kely Maria Pereira de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000100006
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é uma presença constante durante a internação de recém-nascido prematuro (RNPT) em unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) pela necessidade de realização de procedimentos invasivos de rotina. O objetivo deste estudo foi identificar e analisar as concepções e o manuseio da dor por enfermeiras durante nove procedimentos invasivos de rotina em uma UTIN de um hospital universitário. MÉTODO: Realizou-se um estudo descritivo com a participação de nove enfermeiras, com um a nove anos de trabalho em UTIN, que responderam um questionário adaptado, contendo 13 questões abertas e fechadas sobre as concepções, avaliação e o manuseio da dor. As respostas passaram por análise estatística descritiva e de conteúdo. RESULTADOS: As enfermeiras reconheceram a capacidade do RNPT de sentir dor e a importância do controle para amenizar os riscos no desenvolvimento infantil. A dor era avaliada, principalmente pelos indicadores comportamentais, como choro, mímica facial e atividade motora. Os procedimentos de rotina foram considerados como moderados a extremamente dolorosos, como a punção venosa/arterial e a drenagem torácica, mas, costumavam ser realizados sem medidas de alívio adequadas. CONCLUSÃO: Apesar do reconhecimento de que o RNPT sente dor e que os procedimentos invasivos são dolorosos, as enfermeiras consideraram que as medidas de alívio de dor ainda não eram realizadas de maneira adequada. A capacitação na área de controle da dor é fundamental para que o profissional possa atuar como uma fonte de recursos protetores ao desenvolvimento infantil posterior.
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