Análise comparativa da capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e lombalgia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Roberta Meneses
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Leite,Ana Cláudia de Souza, Silva,Lucilane Maria Sales da, Almeida,Paulo César de, Oliveira,Sherida Karanini Paz de, Chaves,Ana Clara Patriota
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Dor
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132013000100010
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dores musculoesqueléticas acometem 3% a 5% da população mundial, reduzindo a capacidade funcional dos seus portadores. O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e lombalgia. MÉTODO: Estudo comparativo, com amostra de conveniência formada por 69 mulheres diagnosticadas com lombalgia (35) e fibromialgia (34) cadastradas em Ambulatório de Ortopedia de Hospital Público de Ensino em Fortaleza/CE. Utilizou-se o Questionário de Avaliação da Dor Musculoesquelética e analisou-se a associação entre tipo de dor, características sociodemográficas e atividades praticadas pelas pacientes com os testes de Qui-quadrado (χ²) e Fisher-Freeman-Halton. RESULTADOS: Do universo de 69 participantes, a média de idade foi de 45 ±10,8 anos, a maioria era casada (63,8%), a maior parte (42,0%) tinha baixo nível de escolaridade e era trabalhadora do lar (37,7%). O tipo de dor não mostrou associação estatisticamente significativa com estado civil (p = 0,289), ocupação (p = 0,349) e escolaridade (p = 0,907). A dor principal, em ambos os grupos, localizava-se na coluna lombar (56%) e tinha caráter insidioso (69%) e contínuo (54,5%). A maioria não praticava exercícios físicos (p < 0,001), queixando-se de falta de energia, predominante na fibromialgia (82,4%) (p = 0,019). Das atividades físicas citadas, sobressaiu a caminhada (52,6%) nos dois grupos, seguida de alongamento, ginástica e hidroginástica (47,4%) (p = 1,000). Também houve prejuízos nas atividades ocupacionais (21,7%), domésticas (21,7%) e de lazer (13,0%). CONCLUSÃO: Mulheres com fibromialgia apresentaram pior capacidade funcional que mulheres com lombalgia, merecendo atenção dos profissionais de saúde para avaliação completa da dor e das modificações funcionais destas pacientes.
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