Comparação entre diferentes métodos para avaliar a presença de auto-anticorpos dirigidos ao receptor de TSH em pacientes com moléstia de Graves-Basedow
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302001000600010 |
Resumo: | Auto-anticorpos anti-receptores de TSH (TSHRAbs) foram avaliados por dois diferentes métodos [TRAb, como % de inibição de ligação do TSH por anticorpos séricos e produção de AMP cíclico em cultura de células CHO expressando o receptor de TSH humano recombinante (CHO-rhTSHR)] em 52 pacientes (36F/16M) com moléstia de Graves-Basedow (DGB), tanto antes do tratamento como aos 6 e 12 meses de terapia contínua com metimazol (40-60mg/dia) e L-tiroxina (100mig/dia); outros 20 pacientes tireotóxicos (12F/8M) foram tratados com doses individualizadas de radioiodo. Os TSHRAbs determinados pelo radioreceptorensaio foram positivos em 47/52 pacientes (90,4%) com valor médio±EPM de 56,7±3,9%, diminuindo significantemente aos 6 (40,5±3,2%) e 12 meses (43,5±4,7%) de terapêutica, bem como após radioiodo (30,7±4,5%). Os TSHRAbs foram discriminados pelo bioensaio em todos os 52 pacientes com DGB ativa (1122±409%). Após 6 e 12 meses de terapêutica houve decréscimo (não significante) dos valores iniciais. Nenhum indivíduo do grupo controle normal (n= 80) apresentou TSHRAbs detectado por qualquer dos métodos. Portanto, a sensibilidade da pesquisa dos anticorpos pelo bioensaio, nos 52 pacientes com DGB ativa, foi maior que nos mesmos indivíduos avaliados pelo radioreceptorensaio. Houve correlação positiva (r= 0,59; p<0,001) entre TRAb e CHO-rhTSHR. Concluímos que a pesquisa dos TSHRAbs, realizada quer pelo radioreceptorensaio como pelo bioensaio, constitui recurso útil para se avaliar a atividade autoimune na DGB. |
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Comparação entre diferentes métodos para avaliar a presença de auto-anticorpos dirigidos ao receptor de TSH em pacientes com moléstia de Graves-BasedowMoléstia de Graves-BasedowTRAbAnti-TPOCélulas CHOAMP cíclicoReceptor de TSHAuto-anticorpos anti-receptores de TSH (TSHRAbs) foram avaliados por dois diferentes métodos [TRAb, como % de inibição de ligação do TSH por anticorpos séricos e produção de AMP cíclico em cultura de células CHO expressando o receptor de TSH humano recombinante (CHO-rhTSHR)] em 52 pacientes (36F/16M) com moléstia de Graves-Basedow (DGB), tanto antes do tratamento como aos 6 e 12 meses de terapia contínua com metimazol (40-60mg/dia) e L-tiroxina (100mig/dia); outros 20 pacientes tireotóxicos (12F/8M) foram tratados com doses individualizadas de radioiodo. Os TSHRAbs determinados pelo radioreceptorensaio foram positivos em 47/52 pacientes (90,4%) com valor médio±EPM de 56,7±3,9%, diminuindo significantemente aos 6 (40,5±3,2%) e 12 meses (43,5±4,7%) de terapêutica, bem como após radioiodo (30,7±4,5%). Os TSHRAbs foram discriminados pelo bioensaio em todos os 52 pacientes com DGB ativa (1122±409%). Após 6 e 12 meses de terapêutica houve decréscimo (não significante) dos valores iniciais. Nenhum indivíduo do grupo controle normal (n= 80) apresentou TSHRAbs detectado por qualquer dos métodos. Portanto, a sensibilidade da pesquisa dos anticorpos pelo bioensaio, nos 52 pacientes com DGB ativa, foi maior que nos mesmos indivíduos avaliados pelo radioreceptorensaio. Houve correlação positiva (r= 0,59; p<0,001) entre TRAb e CHO-rhTSHR. Concluímos que a pesquisa dos TSHRAbs, realizada quer pelo radioreceptorensaio como pelo bioensaio, constitui recurso útil para se avaliar a atividade autoimune na DGB.Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia2001-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302001000600010Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.45 n.6 2001reponame:Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)instacron:SBEM10.1590/S0004-27302001000600010info:eu-repo/semantics/openAccessCardia,Maria SilviaKnobel,MeyerLima,NicolauGianella-Netto,Maria Lucia C.C.Cavaliere,HumbertoMedeiros-Neto,Geraldopor2002-03-14T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27302001000600010Revistahttps://www.aem-sbem.com/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||abem-editoria@endocrino.org.br1677-94870004-2730opendoar:2002-03-14T00:00Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)false |
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