Hipotireoidismo primário simulando volumoso macroadenoma hipofisário

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Betônico,Carolina C. R.
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Rodrigues,Ricardo, Mendonça,Suzan C. L., Jorge,Paulo Tannus
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000300016
Resumo: Mulher de 21 anos apresenta história de 2 anos de irregularidade menstrual, com períodos de amenorréia de até 8 meses e ganho ponderal e há 1 ano galactorréia e cefaléia holocraniana. Exames da ocasião: TSH: 1192 mUI/ml (0,27-4,2); T4T:1,0 mg/dl (4,4-11,4) ; T3T: 0,41 ng/ml (0,7-2,1); prolactina: 69,2 ng/ml (3-20). Em serviço de endocrinologia foi confirmado quadro de mixedema acompanhado de galactorréia. Ressonância magnética (RM) de hipotálamo-hipófise mostrou lesão expansiva intra e supra selar com 1,9 x 1,4 x 1,9 cm nos seus maiores diâmetros, determinando compressão e desvio do quiasma óptico. Diante da possibilidade de hiperplasia das células produtoras de TSH, optamos por iniciar o tratamento do hipotireoidismo com levotiroxina. Após 2 meses de tratamento e normalização dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos e do TSH, nova RM mostrou hipófise de tamanho normal. A regressão do volume hipofisário após terapia com levotiroxina confirmou a hipótese diagnóstica de hiperplasia hipofisária decorrente do hipotireoidismo primário. Nossos achados reforçam a importância da avaliação dos hormônios tireoideanos e TSH na investigação de aumento de volume hipofisário prevenindo uma cirurgia desnecessária.
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