Terapêutica com tibolona em mulheres diabéticas na pós-menopausa: parâmetros clínicos e laboratoriais de segurança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas,Ana Karla M.S.O.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Freitas Jr.,Reginaldo A.O., Prado,Maria Fernanda M., Azevedo,George D., Foss,Milton C., Silva-de-Sá,Marcos F., Ferriani,Rui A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302005000300016
Resumo: OBJETIVO: determinar o perfil de segurança clínico-laboratorial da terapia com tibolona em mulheres portadoras de diabetes mellitus não-insulinodependente (DMNID). MÉTODO: estudo prospectivo, longitudinal, aberto e controlado envolvendo 24 mulheres na pós-menopausa portadoras de DMNID, tratadas seqüencialmente com placebo (6 meses) e tibolona 2,5mg/dia (6 meses). Parâmetros clínicos, antropométricos, bioquímicos, hormonais e ultra-sonográficos foram avaliados no período basal, após 6 (tempo 1) e 12 meses de acompanhamento (tempo 2). Análise estatística foi realizada utilizando-se ANOVA para medidas repetidas, com nível de significância 5%. RESULTADOS: efeitos colaterais surgiram apenas durante uso da tibolona (cefaléia e mastalgia em 8,3% e sangramento genital em 16,6%). Houve diminuição significativa dos sintomas climatéricos avaliados através do índice de Blatt-Kuperman [22,2 ± 7,1 (basal) vs. 13,6 ± 6,7 (tempo 1) vs. 3,1 ± 3,3 (tempo 2); p< 0,0001]. Após uso da tibolona, evidenciamos reduções significativas no percentual de gordura corporal, pressão arterial diastólica, níveis de transaminases, triglicerídeos e HDL-colesterol. Não houve variações significativas na pressão arterial sistólica, freqüência cardíaca, índice de massa corporal, relação cintura/quadril, glicemia de jejum, hemoglobina glicosilada, uréia, colesterol total e LDL-colesterol. A avaliação ultra-sonográfica não revelou variações significativas do volume uterino e espessura endometrial. CONCLUSÃO: o tratamento com tibolona em curto prazo mostrou bom perfil de segurança clínico-laboratorial em pacientes na pós-menopausa portadoras de DMNID.
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