Diagnóstico e tratamento do criptorquismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Longui,Carlos Alberto
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302005000100021
Resumo: O criptorquismo corresponde à localização extra-escrotal do testículo, atingindo cerca de 3% dos recém-nascidos e 0,5 a 1,0% dos adultos. Geralmente é um achado clínico isolado, porém em 10% dos casos pode estar associado a disfunções hipotalâmico-hipofisárias, doenças genéticas ou embrionárias, e sua associação com outras anormalidades genitais, como a hipospádia e o micropênis, aumenta a probabilidade de se tratar de um estado intersexual. A exata descrição da localização testicular em repouso e sua mobilidade durante o exame físico são essenciais para o adequado diagnóstico, tratamento e prognóstico evolutivo. O diagnóstico é clínico, exigindo cuidadoso exame físico. O diagnóstico complementar por exames de imagem tem valor limitado. A avaliação gonadotrófica e da secreção hormonal testicular pode ser informativa nos primeiros 6 meses de vida ou na época puberal, períodos em que o eixo hipotálamo-hipofisário encontra-se ativado. O tratamento clínico é indicado em pacientes com testículo retido ou com grande retratilidade, utilizando-se a gonadotrofina coriônica humana na dose de 50UI/kg/semana durante 6 semanas. O tratamento clínico está contra-indicado na presença de hérnia inguino-escrotal comprovada, varicocele ou cisto de cordão espermático. A cirurgia é indicada na falha terapêutica clínica ou nos testículos ectópicos. A precocidade terapêutica (1-2 anos vida) tem sido apontada como um aspecto decisivo na prevenção das principais complicações do criptorquismo, como a esterilidade e o maior risco neoplásico gonadal.
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