Esteatose hepática em mulheres obesas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301998000600008 |
Resumo: | Diversas alterações histológicas hepáticas são descritas em indivíduos obesos, sendo a esteatose a mais comum. Avaliamos 132 mulheres obesas assintomáticas pela ultra-sonografia hepática (USG), as quais foram divididas em: grupo 1 (n = 68), obesas com USG compatível com esteatose e grupo 2 (n = 64), obesas com USG normal. Estas pacientes foram pareadas quanto a idade e índice de massa corpórea (IMC). A idade média ± DP destes grupos foi 35,3 ± 7,2 anos e 34,7 ± 9,0 anos para o grupo 1 e 2, respectivamente, e o IMC médio ± DP do grupo 1 foi 40,5 ± 5,6 kg/m² e do grupo 2 foi 39,5 ±7,1 kg/m². Foi colhido amostra para dosagens bioquímicas e perfil hepático antes do início do tratamento. Os grupos foram comparados pelo teste "t" de Student e análise de variância. Os resultados mostraram que as obesas do grupo 1 tinham maiores níveis de triglicérides e ácido úrico do que as obesas do grupo 2 (p < 0,05). Os níveis de glicemia, colesterol total, HDL-colesterol, alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e gama-glutamil transpeptidase foram semelhantes. Concluímos que em mulheres obesas com USG sugestiva de esteatose, as alterações metabólicas são mais freqüentes do que em obesas sem esteatose. |
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