Avaliação laboratorial e diagnóstico da resistência insulínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Geloneze,Bruno
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Tambascia,Marcos Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302006000200007
Resumo: Em virtude da associação entre resistência à insulina (RI) e aterosclerose, existe interesse no desenvolvimento de técnicas para se avaliar a sensibilidade à insulina (SI) in vivo. Por ser uma medida de fácil utilização em grandes populações, a insulinemia de jejum tem sido usada para avaliar a SI e fornece uma boa avaliação da sensibilidade hepática, embora não da muscular. O HOMA é um modelo matemático que prediz a SI pelas simples medidas da glicemia e da insulina no jejum e tem boa correlação com o método do clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, considerado padrão-ouro na medida da SI. Assim, mostra-se como valiosa alternativa às técnicas mais sofisticadas e trabalhosas na avaliação da RI em humanos, como o método descrito por Bergman. Em nosso meio, encontramos o valor de corte para o diagnóstico da RI quando o Homa-IR for maior que 2,71. O QUICKI é outro método simples, baseado também nas medidas da glicemia e da insulina no jejum, que apresenta boas correlações com marcadores da síndrome metabólica, conseguindo discriminar satisfatoriamente diferentes estados de RI, como graus de obesidade e tolerância à glicose. Métodos diretos de avaliação da SI incluem o teste de tolerância à insulina (K ITT), o teste de supressão de insulina e as técnicas de clamp hiperglicêmico e euglicêmico que são descritas neste artigo. A técnica do clamp euglicêmico e hiperinsulinêmico fornece a mais pura e reprodutível informação sobre a ação da insulina. Os custos envolvidos na sua realização, entretanto, limitam o seu uso.
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