Doença nodular de tireóide
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000100011 |
Resumo: | A tireóide normal é uma estrutura homogênea na qual, com muita freqüência, observamos a formação de nódulos. Nódulos maiores que 1,0cm costumam ser detectados clinicamente pela palpação. Um exame cuidadoso pode demonstrar a presença de nódulos em, pelo menos, 4% da população. A etiologia da doença nodular de tireóide é multifatorial, compreendendo um espectro que vai do pequeno nódulo achado de forma incidental a um grande bócio multinodular intra-torácico. Os principais aspectos com relação à avaliação diagnóstica estão relacionados à caracterização funcional e morfológica através do TSH sérico e algum tipo de imagem. Para afastar a malignidade, cuja incidência é praticamente a mesma em pacientes com nódulo solitário ou bócio multinodular (BMN), a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) é o método de escolha. O nódulo único benigno de tireóide, frio ou quente à cintilografia, pode ser tratado com injeção percutânea de etanol ou cirurgia. O tratamento do BMN pode ser cirúrgico ou com radioiodo, se a captação de 131I for adequada. É provável que a introdução do TSH recombinante humano possa influenciar de forma importante o tratamento com 131I do BMN. O nódulo quente pode, ainda, ser tratado com 131I ou cirurgia. O tratamento supressivo com levotiroxina não é indicado no tratamento do nódulo benigno de tireóide. |
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