Avaliação do programa de rastreamento neonatal para hipotireoidismo congênito da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento,Marilza L.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Pires,Maria M.S., Nassar,Silvia M., Ruhland,Léa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302003000100012
Resumo: OBJETIVOS: Avaliar o programa de rastreamento neonatal da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, em relação ao hipotireoidismo congênito (HC), e estimar sua prevalência nas crianças rastreadas. MÉTODO: Foram rastreadas 390.759 crianças no período de 01/94 a 12/98, sendo avaliada: a cobertura do programa, as idades na coleta da 1ª amostra de sangue para dosagem de TSH, os tempos para envio da amostra ao laboratório central (LACEN), resultado da dosagem do TSH e localização das crianças com exames alterados e as idades na 1ª consulta e no início do tratamento e a dose de L-T4 prescrita. RESULTADOS: A cobertura do programa foi de 81%, tendo sido detectadas 123 crianças com HC, com prevalência de 1:3.177. A idade média das crianças na coleta da 1ª amostra foi de 17,6 dias. As médias de tempo foram: 7,4 dias para a chegada da amostra ao LACEN, 2,4 dias para o resultado da dosagem do TSH e 7,6 dias para a localização da criança e a 1ª consulta. Todas as crianças detectadas foram atendidas no Hospital Infantil Joana de Gusmão e tinham, em média, idade de 40,2 dias na 1ª consulta e no início do tratamento. A dose média de L-T4 prescrita foi 12,5µg/kg/dia. CONCLUSÃO: O tempo para a dosagem do TSH e a dose de L-T4 prescrita são adequados. As demais variáveis estão fora do tempo preconizado, acarretando atraso no início do tratamento. A prevalência de HC é de 1 caso para cada 3.177 crianças rastreadas.
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