Aceitabilidade e funcionalidade de uma nova caneta para administração de insulina (Humapen®): experiência clínica em pacientes brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,José E.P.
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Milech,Adolpho, Silva,Mariangélica O., Zagury,Leão, Ferraz,Ivan S., Correia,Ana Lúcia C., Niclewicz,Edgard D., Ataide,Rosangela S., Filho,Fadlo F., Pascalli,Paula, Falcão,Eucy, Kayath,Marcia J.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302000000600012
Resumo: A administração de insulina geralmente é realizada com seringa e agulha. Porém, a injeção é freqüentemente considerada dolorosa e traumática, causando problemas psicossociais em muitos pacientes com diabetes. Reconhece-se que as canetas de injeção de insulina são mais convenientes, causam menos dor à injeção e melhoram a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo examinou a aceitabilidade e funcionalidade de uma nova caneta de administração de insulina reutilizável, Humapen®, em 94 pacientes diabéticos tipo 1 e 2, os quais usavam insulina por um tempo mediano de 7,8 anos com 2,7+3,0 aplicações por dia. Quarenta e dois porcento deles usava outras canetas, e os 58% restantes usava seringas. Os pacientes fizeram uso de Humapen® por 8 semanas, mantendo o esquema de insulinização prévio. Todos os pacientes completaram o estudo. Os resultados em pacientes em uso prévio de seringa ou canetas foram semelhantes. As características mais mencionadas como superiores em relação ao método de administração anterior foram a facilidade de ajustar/usar (89%), medição/correção/leitura da dose (88%) e troca do cartucho (80%). Noventa e oito porcento dos usuários prévios de seringa preferiu Humapen® à seringa, e cerca de 80% dos pacientes preferiu Humapen®, à caneta anterior. Nenhum paciente abandonou o uso da caneta e, ao final do estudo, 92% dos pacientes respondeu que continuaria usando Humapen®. Treze porcento mencionou alguma dificuldade com a caneta, e as razões mais freqüentes foram o tamanho da caneta e a adaptação inicial. Não houve relato de evento adverso ou problemas técnicos com a caneta. Os profissionais de saúde não referiram dificuldades na instrução da caneta ou na leitura/ ajuste de dose, e ao final do estudo, 100% deles referiu que continuaria recomendando Humapen®. O uso de caneta de insulina deve ser considerado em pacientes diabéticos, tanto naqueles com esquema de mistura fixa, de insulina basal intermediária, como naqueles em esquema de injeções múltiplas.
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