Padronização de valores de captação tiroidiana com 123I

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Aldighieri,Flavia C.
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Duarte,Paulo Schiavom, Alonso,Gilberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302005000300015
Resumo: Com o objetivo de padronizar valores de referência para captação tiroidiana (CAPTIR) com 123I, analisamos 475 pacientes que realizaram dosagens de T4 livre e TSH e exames de CAPTIR 24h após a administração de 123I. Separamos os pacientes em 3 grupos: hipertiróideo, normal e hipotiróideo, de acordo com os resultados do T4 livre e TSH. Calculamos as médias e os desvios-padrão (DP) dos valores de captação, realizamos testes t não-pareados e calculamos curvas ROC para definir os melhores valores de CAPTIR para separar os grupos. As médias e DP dos valores de captação foram: hipertiróideo (36,5% ± 16,5%), normal (14,4% ± 5,48%) e hipotiróideo (13,7% ± 7,5%). O teste t não-pareado mostrou diferença significativa entre os grupos hipertiróideo e normal (p< 0,01), sem diferença significativa entre os grupos normal e hipotiróideo (p= 0,55). O valor de captação 23% apresentou melhor relação sensibilidade (80%) / especificidade (93%) para separar o grupo normal do hipertiróideo. A curva ROC não mostrou bons resultados para a separação do grupo normal do hipotiróideo. Em conclusão, o limite superior da normalidade para CAPTIR pode ser estabelecido em 23%. Não foi possível estabelecer limite inferior de normalidade, devido à grande sobreposição dos valores de captação dos grupos hipotiróideo e normal.
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