Marcadores de inflamação em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000200008 |
Resumo: | Para avaliar a resposta inflamatória, representada pelas proteínas de fase aguda, estudamos 48 pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) sem complicações [23F:25M; 19,9±9,8 anos e 5 (1-21) anos de duração da doença& e 66 indivíduos sem DM, pareados quanto ao sexo, idade e estadiamento puberal (critérios de Tanner). Foram dosadas proteína C reativa (PCR), alfa1-glicoproteína ácida (alfa-1GPA) e fibrinogênio, por imuno-turbidimetria. A taxa de excreção de albumina (EUA) foi determinada por RIE, em amostra de urina de 10h, definindo-se normoalbuminúria como duas taxas de EUA <20µg/min. Pacientes com DM1 foram avaliados quanto à presença de retinopatia por oftalmoscopia indireta. No DM1 os níveis de PCR [0,23 (0,01-2,90) vs. 0,14 (0,01-2,41) mg/dl, p= 0,0172& e de alfa1-GPA [53,5 (37-115) vs. 40 (19-78) mg/dl, p< 0,0001& foram maiores quando comparados aos sem DM. Não houve diferença em relação ao fibrinogênio. Na regressão linear múltipla em stepwise, tendo a a1-GPA como variável dependente, as variáveis independentes associadas e preditoras foram a HbA1c (r²= 0,26; p< 0,05) e a glicemia (r²= 0,26; p< 0,05); tendo a PCR e o fibrinogênio como variáveis dependentes, nenhuma variável independente foi significativa. Na correlação de Pearson, a PCR correlacionou-se com HbA1c (r= 0,18; p= 0,05). Concluímos que a PCR e alfa1-GPA estão aumentadas no DM1, independente da presença da microalbuminúria, retinopatia e doença macrovascular clínica. Estudo prospectivo será necessário para estabelecermos o valor preditivo destes marcadores na evolução para complicações crônicas micro e macrovasculares. |
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Marcadores de inflamação em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1Resposta inflamatóriaProteínas de fase agudaProteína C reativaFibrinogênioAlfa-1 glicoproteína ácidaDiabetes tipo 1Para avaliar a resposta inflamatória, representada pelas proteínas de fase aguda, estudamos 48 pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) sem complicações [23F:25M; 19,9±9,8 anos e 5 (1-21) anos de duração da doença& e 66 indivíduos sem DM, pareados quanto ao sexo, idade e estadiamento puberal (critérios de Tanner). Foram dosadas proteína C reativa (PCR), alfa1-glicoproteína ácida (alfa-1GPA) e fibrinogênio, por imuno-turbidimetria. A taxa de excreção de albumina (EUA) foi determinada por RIE, em amostra de urina de 10h, definindo-se normoalbuminúria como duas taxas de EUA <20µg/min. Pacientes com DM1 foram avaliados quanto à presença de retinopatia por oftalmoscopia indireta. No DM1 os níveis de PCR [0,23 (0,01-2,90) vs. 0,14 (0,01-2,41) mg/dl, p= 0,0172& e de alfa1-GPA [53,5 (37-115) vs. 40 (19-78) mg/dl, p< 0,0001& foram maiores quando comparados aos sem DM. Não houve diferença em relação ao fibrinogênio. Na regressão linear múltipla em stepwise, tendo a a1-GPA como variável dependente, as variáveis independentes associadas e preditoras foram a HbA1c (r²= 0,26; p< 0,05) e a glicemia (r²= 0,26; p< 0,05); tendo a PCR e o fibrinogênio como variáveis dependentes, nenhuma variável independente foi significativa. Na correlação de Pearson, a PCR correlacionou-se com HbA1c (r= 0,18; p= 0,05). Concluímos que a PCR e alfa1-GPA estão aumentadas no DM1, independente da presença da microalbuminúria, retinopatia e doença macrovascular clínica. Estudo prospectivo será necessário para estabelecermos o valor preditivo destes marcadores na evolução para complicações crônicas micro e macrovasculares.Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302004000200008Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.48 n.2 2004reponame:Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)instname:Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)instacron:SBEM10.1590/S0004-27302004000200008info:eu-repo/semantics/openAccessPiccirillo,Laura J.Gonçalves,Maria de F.R.Clemente,Eliete L.S.Gomes,Marília de B.por2004-07-12T00:00:00Zoai:scielo:S0004-27302004000200008Revistahttps://www.aem-sbem.com/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||abem-editoria@endocrino.org.br1677-94870004-2730opendoar:2004-07-12T00:00Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)false |
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Para avaliar a resposta inflamatória, representada pelas proteínas de fase aguda, estudamos 48 pacientes com diabetes tipo 1 (DM1) sem complicações [23F:25M; 19,9±9,8 anos e 5 (1-21) anos de duração da doença& e 66 indivíduos sem DM, pareados quanto ao sexo, idade e estadiamento puberal (critérios de Tanner). Foram dosadas proteína C reativa (PCR), alfa1-glicoproteína ácida (alfa-1GPA) e fibrinogênio, por imuno-turbidimetria. A taxa de excreção de albumina (EUA) foi determinada por RIE, em amostra de urina de 10h, definindo-se normoalbuminúria como duas taxas de EUA <20µg/min. Pacientes com DM1 foram avaliados quanto à presença de retinopatia por oftalmoscopia indireta. No DM1 os níveis de PCR [0,23 (0,01-2,90) vs. 0,14 (0,01-2,41) mg/dl, p= 0,0172& e de alfa1-GPA [53,5 (37-115) vs. 40 (19-78) mg/dl, p< 0,0001& foram maiores quando comparados aos sem DM. Não houve diferença em relação ao fibrinogênio. Na regressão linear múltipla em stepwise, tendo a a1-GPA como variável dependente, as variáveis independentes associadas e preditoras foram a HbA1c (r²= 0,26; p< 0,05) e a glicemia (r²= 0,26; p< 0,05); tendo a PCR e o fibrinogênio como variáveis dependentes, nenhuma variável independente foi significativa. Na correlação de Pearson, a PCR correlacionou-se com HbA1c (r= 0,18; p= 0,05). Concluímos que a PCR e alfa1-GPA estão aumentadas no DM1, independente da presença da microalbuminúria, retinopatia e doença macrovascular clínica. Estudo prospectivo será necessário para estabelecermos o valor preditivo destes marcadores na evolução para complicações crônicas micro e macrovasculares. |
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