Crescimento de crianças diabéticas em controle ambulatorial em hospital universitário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27301999000500006 |
Resumo: | Com o objetivo de estudar o crescimento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) acompanhados no Ambulatório da Disciplina de Diabetes do Hospital Universitário Pedro Ernesto - UERJ, foram avaliados, em corte transversal, 34 crianças e adolescentes com média (±DP) de 12±3,7 anos de idade, sendo 19 do sexo masculino. A idade de início do DM1 era de 7,8±4,1 anos e a duração da doença 4,2±3,1 anos. A mediana (variação) da relação altura para idade representada por unidades de desvio-padrão, escore Z, (Z A/I), foi de -0,05 (-1,8 a 1,1). Apenas 8,8% e 20,6% do grupo tiveram Z A/I menores que -1,5 e -1, respectivamente. O Z A/I mostrou-se significativamente diferente entre os subgrupos de <FONT FACE=Symbol>£</FONT>5 anos (SG1) e de >5 anos de doença (SG2), sendo, respectivamente: 0,26 (-1,47 a 1,10) e -0,77 (-1,88 a 0,73); p=0,03. SG1 e SG2 diferem também na idade de início do DM1 que é maior nos pacientes do SG1, respectivamente: 9,2±3,9 anos e 5,2±3,3 anos; p=0,01 Houve correlação negativa do Z A/I com o tempo de doença no grupo geral (r=-0,47; p<0,01). Quando o grupo foi subdividido por índice de hemoglobina glicada (hemoglobina glicada / máximo valor da normalidade) em controle adequado (<1,33) e não adequado ( > ou = 1,33), observamos diferença do Z A/I entre grupos, respectivamente: 0,29 (-1,69 a 0,85) e -0,43 (-1,88 a 1,10); p=0,02. A mediana do escore Z para peso em relação à idade (Z P/I) foi de 0,04 (-1,64 a 1,53). Apenas dois pacientes tiveram seus índices de massa corporal no percentil 85. Em conclusão, os escores de desvio padrão de altura para idade dos pacientes em controle ambulatorial, com tratamento convencional, mostraram correlação com o tempo de doença, sendo mais comprometidos nos pacientes com maior tempo de doença e controle glicêmico não adequado. |
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