Diabetes Mellitus do Tipo MODY

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Carolina S.V.
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Furuzawa,Gilberto K., Reis,André F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302002000200012
Resumo: Estima-se que perto de 5% dos indivíduos classificados como portadores de diabetes mellitus (DM) tipo 2 e 10% daqueles considerados como tipo 1 (anteriormente classificado como juvenil) sejam, na verdade, portadores de mutações MODY. Nesta forma de DM ocorre uma co-segregação evidente de algumas mutações com a hiperglicemia, fato este reproduzido em inúmeras famílias estudadas em várias populações do mundo. Caracteriza-se por ser uma das poucas causas de DM cujo modo de transmissão da predisposição genética ocorre de uma forma autossômica-dominante, compondo o grupo chamado de DM monogênicos, onde os outros representantes têm uma prevalência bastante rara. As mutações nos genes MODY, mesmo no estado heterozigoto, apresentam um forte impacto no fenótipo (alta penetrância), sendo que 95% dos indivíduos nascidos com alguma mutação MODY serão diabéticos ou apresentarão alterações no âmbito do metabolismo glicídico antes dos 55 anos de idade. Este trabalho objetiva a discussão desta forma de DM, enfatizando suas características clínicas e genéticas mais relevantes. A pesquisa sistemática de mutações MODY começa a ser feita de forma rotineira em vários países, havendo uma tendência de se colocar este recurso diagnóstico como um exame na prática da diabetologia.
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