EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISE
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
Texto Completo: | https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/45 |
Resumo: | A compaixão é quase universalmente considerada um tema importante na literatura sobre gestão de crises. Contudo, a perspetiva dominante aborda a compaixão de um modo instrumental, como se se tratasse de uma ferramenta prática para veicular mensagens destinadas a alcançar objectivos de proteção dos ativos organizacionais. Os resultados revelados por este estudo sobre a compaixão proporcionada (ou não proporcionada) a funcionários durante e após a crise das cheias de Brisbane em Janeiro de 2011, aprofundam a noção da gestão de crises como processo contínuo, e não como resposta reativa face ao desastre no momento em que este ocorre. Três implicações principais foram extraídas do estudo: (1) os discursos compassivos e os esquemas de categorização devem ser articulados de forma clara na organização antes da crise (i.e. as organizações compassivas devem expressar compaixão como prática quotidiana); (2) é necessário que as políticas e práticas de compaixão estejam presentes nas rotinas e políticas do dia-a-dia; (3) finalmente, as iniciativas tomadas pela organização como respostas compassivas não conduzem necessariamente a resultados positivos. Os resultados devem, na verdade, ser avaliados e corrigidos à medida que as ações vão sendo desenroladas. |
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EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISEA compaixão é quase universalmente considerada um tema importante na literatura sobre gestão de crises. Contudo, a perspetiva dominante aborda a compaixão de um modo instrumental, como se se tratasse de uma ferramenta prática para veicular mensagens destinadas a alcançar objectivos de proteção dos ativos organizacionais. Os resultados revelados por este estudo sobre a compaixão proporcionada (ou não proporcionada) a funcionários durante e após a crise das cheias de Brisbane em Janeiro de 2011, aprofundam a noção da gestão de crises como processo contínuo, e não como resposta reativa face ao desastre no momento em que este ocorre. Três implicações principais foram extraídas do estudo: (1) os discursos compassivos e os esquemas de categorização devem ser articulados de forma clara na organização antes da crise (i.e. as organizações compassivas devem expressar compaixão como prática quotidiana); (2) é necessário que as políticas e práticas de compaixão estejam presentes nas rotinas e políticas do dia-a-dia; (3) finalmente, as iniciativas tomadas pela organização como respostas compassivas não conduzem necessariamente a resultados positivos. Os resultados devem, na verdade, ser avaliados e corrigidos à medida que as ações vão sendo desenroladas.Sociedade Brasileira de Estudos OrganizacionaisSimpson, Ace VolkmannClegg, StewartPina, Miguel Cunha eMarcelino, Ana Regina2015-11-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/4510.21583/2447-4851.rbeo.2015.v2n1.45Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 2, n. 1 (2015): JUNHO; 33-572447-4851reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinstname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)instacron:SBEOporhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/45/pdfDireitos autorais 2015 Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-03-10T23:27:33Zoai:rbeo.emnuvens.com.br:article/45Revistahttp://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/indexhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/oai||rbeo@sbeo.org.br2447-48512447-4851opendoar:2017-03-10T23:27:33Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)false |
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