EXPRESSÕES DE COMPAIXÃO: PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS NO RESCALDO DE UMA CRISE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simpson, Ace Volkmann
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Clegg, Stewart, Pina, Miguel Cunha e, Marcelino, Ana Regina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Estudos Organizacionais
Texto Completo: https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/45
Resumo: A compaixão é quase universalmente considerada um tema importante na literatura sobre gestão de crises. Contudo, a perspetiva dominante aborda a compaixão de um modo instrumental, como se se tratasse de uma ferramenta prática para veicular mensagens destinadas a alcançar objectivos de proteção dos ativos organizacionais. Os resultados revelados por este estudo sobre a compaixão proporcionada (ou não proporcionada) a funcionários durante e após a crise das cheias de Brisbane em Janeiro de 2011, aprofundam a noção da gestão de crises como processo contínuo, e não como resposta reativa face ao desastre no momento em que este ocorre. Três implicações principais foram extraídas do estudo: (1) os discursos compassivos e os esquemas de categorização devem ser articulados de forma clara na organização  antes da crise (i.e. as organizações compassivas devem expressar compaixão como prática quotidiana); (2) é necessário que as políticas e práticas de compaixão estejam presentes nas rotinas e políticas do dia-a-dia; (3) finalmente, as iniciativas tomadas pela organização como respostas compassivas não conduzem necessariamente a resultados positivos. Os resultados devem, na verdade, ser avaliados e corrigidos à medida que as ações vão sendo desenroladas.
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