A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
Texto Completo: | https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/413 |
Resumo: | O objetivo deste ensaio é discutir a produção da pandemia de Covid-19 a partir da fragilidade das relações verticais entre humanos e outros modos de existência, com foco naquelas mediadas por processos organizativos. Refletimos sobre este fenômeno a partir de dois argumentos: (1) a constituição de fronteiras naturalizadas na cosmovisão dita ocidental contemporânea; e (2) essas supostas fronteiras seriam mais bem entendidas a partir da imbricação de uma complexa malha de práticas sociomateriais permeadas por processos organizativos, engendradas por humanos, não-humanos e coletivos multiespécie. Por meio de uma ontologia relacional, compreendemos que o repertório de explicações biomédicas é insuficiente para compreender a pandemia e suas implicações. Ensejamos ir além de uma visão dicotômica e antropocêntrica de Covid-19 enquanto uma ameaça à economia, às organizações ou mesmo à espécie humana. |
id |
SBEO-1_a4319df05f7f277a57740b1362c3517a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:rbeo.emnuvens.com.br:article/413 |
network_acronym_str |
SBEO-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
repository_id_str |
|
spelling |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIAEstudos OrganizacionaisPandemia; Covid-19; Coronavírus, Ontologia relacional; Práticas sociomateriais.O objetivo deste ensaio é discutir a produção da pandemia de Covid-19 a partir da fragilidade das relações verticais entre humanos e outros modos de existência, com foco naquelas mediadas por processos organizativos. Refletimos sobre este fenômeno a partir de dois argumentos: (1) a constituição de fronteiras naturalizadas na cosmovisão dita ocidental contemporânea; e (2) essas supostas fronteiras seriam mais bem entendidas a partir da imbricação de uma complexa malha de práticas sociomateriais permeadas por processos organizativos, engendradas por humanos, não-humanos e coletivos multiespécie. Por meio de uma ontologia relacional, compreendemos que o repertório de explicações biomédicas é insuficiente para compreender a pandemia e suas implicações. Ensejamos ir além de uma visão dicotômica e antropocêntrica de Covid-19 enquanto uma ameaça à economia, às organizações ou mesmo à espécie humana.Sociedade Brasileira de Estudos OrganizacionaisJúlio, Ana CarolinaFantinel, Letícia2021-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/41310.21583/2447-4851.rbeo.2021.v8n2.413Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 8, n. 2 (2021): Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; 437-4562447-4851reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinstname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)instacron:SBEOporhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/413/pdfDireitos autorais 2021 Ana Carolina Júlio, Letícia Fantinelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-09-15T17:16:13Zoai:rbeo.emnuvens.com.br:article/413Revistahttp://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/indexhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/oai||rbeo@sbeo.org.br2447-48512447-4851opendoar:2021-09-15T17:16:13Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
title |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
spellingShingle |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA Júlio, Ana Carolina Estudos Organizacionais Pandemia; Covid-19; Coronavírus, Ontologia relacional; Práticas sociomateriais. |
title_short |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
title_full |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
title_fullStr |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
title_full_unstemmed |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
title_sort |
A PRODUÇÃO DA PANDEMIA DE COVID-19 E AS RELAÇÕES ORGANIZADAS ENTRE HUMANOS E OUTROS MODOS DE EXISTÊNCIA |
author |
Júlio, Ana Carolina |
author_facet |
Júlio, Ana Carolina Fantinel, Letícia |
author_role |
author |
author2 |
Fantinel, Letícia |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Júlio, Ana Carolina Fantinel, Letícia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estudos Organizacionais Pandemia; Covid-19; Coronavírus, Ontologia relacional; Práticas sociomateriais. |
topic |
Estudos Organizacionais Pandemia; Covid-19; Coronavírus, Ontologia relacional; Práticas sociomateriais. |
description |
O objetivo deste ensaio é discutir a produção da pandemia de Covid-19 a partir da fragilidade das relações verticais entre humanos e outros modos de existência, com foco naquelas mediadas por processos organizativos. Refletimos sobre este fenômeno a partir de dois argumentos: (1) a constituição de fronteiras naturalizadas na cosmovisão dita ocidental contemporânea; e (2) essas supostas fronteiras seriam mais bem entendidas a partir da imbricação de uma complexa malha de práticas sociomateriais permeadas por processos organizativos, engendradas por humanos, não-humanos e coletivos multiespécie. Por meio de uma ontologia relacional, compreendemos que o repertório de explicações biomédicas é insuficiente para compreender a pandemia e suas implicações. Ensejamos ir além de uma visão dicotômica e antropocêntrica de Covid-19 enquanto uma ameaça à economia, às organizações ou mesmo à espécie humana. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-08-31 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/413 10.21583/2447-4851.rbeo.2021.v8n2.413 |
url |
https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/413 |
identifier_str_mv |
10.21583/2447-4851.rbeo.2021.v8n2.413 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/413/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2021 Ana Carolina Júlio, Letícia Fantinel info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2021 Ana Carolina Júlio, Letícia Fantinel |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 8, n. 2 (2021): Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; 437-456 2447-4851 reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionais instname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO) instacron:SBEO |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO) |
instacron_str |
SBEO |
institution |
SBEO |
reponame_str |
Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
collection |
Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO) |
repository.mail.fl_str_mv |
||rbeo@sbeo.org.br |
_version_ |
1808859027777519616 |