Resistência e Trabalho: reflexões a partir da Ergologia e da Psicanálise
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Estudos Organizacionais |
Texto Completo: | https://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/134 |
Resumo: | Este ensaio busca desenvolver uma crítica à ideia de que as resistências que os trabalhadores apresentam nas situações de trabalho seriam manifestação de uma tendência natural do humano em preferir a estabilidade à mudança. Defende-se, com a psicanálise e a ergologia, que a resistência é uma exigência humana de saúde contínua. A manifestação da resistência no trabalho se dá, pois, quando não há a possibilidade de vida sob a estrita heterodeterminação do trabalho. É ao resistir que o trabalhador cria e demonstra um saber investido na situação de trabalho. Mas, por outro lado, as resistências podem ser ofuscadas por imposições que ameaçam sua potência criadora, isto é, quando não há reconhecimento do saber investido pelo trabalhador em sua atividade, quando um saber idealizado lhe é imposto sufocando tanto seu desejo pelo trabalho quanto a salutar possibilidade de por ele se fazer identificar. |
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Resistência e Trabalho: reflexões a partir da Ergologia e da PsicanáliseEstudos Organizacionais, Psicanálise, ErgologiaResistência. Trabalho. Saber. Identidade. Valor.Este ensaio busca desenvolver uma crítica à ideia de que as resistências que os trabalhadores apresentam nas situações de trabalho seriam manifestação de uma tendência natural do humano em preferir a estabilidade à mudança. Defende-se, com a psicanálise e a ergologia, que a resistência é uma exigência humana de saúde contínua. A manifestação da resistência no trabalho se dá, pois, quando não há a possibilidade de vida sob a estrita heterodeterminação do trabalho. É ao resistir que o trabalhador cria e demonstra um saber investido na situação de trabalho. Mas, por outro lado, as resistências podem ser ofuscadas por imposições que ameaçam sua potência criadora, isto é, quando não há reconhecimento do saber investido pelo trabalhador em sua atividade, quando um saber idealizado lhe é imposto sufocando tanto seu desejo pelo trabalho quanto a salutar possibilidade de por ele se fazer identificar.Sociedade Brasileira de Estudos OrganizacionaisGomes Jr, Admardo B.2018-07-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/13410.21583/2447-4851.rbeo.2018.v5n1.134Revista Brasileira de Estudos Organizacionais; v. 5, n. 1 (2018): Junho; 80-962447-4851reponame:Revista Brasileira de Estudos Organizacionaisinstname:Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)instacron:SBEOporhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/article/view/134/pdfDireitos autorais 2018 Admardo B. Gomes Jrinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-19T13:59:41Zoai:rbeo.emnuvens.com.br:article/134Revistahttp://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/indexhttps://rbeo.emnuvens.com.br/rbeo/oai||rbeo@sbeo.org.br2447-48512447-4851opendoar:2018-07-19T13:59:41Revista Brasileira de Estudos Organizacionais - Sociedade Brasileira de Estudos Organizacionais (SBEO)false |
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