Saúde e mercado de trabalho no Brasil: diferenciais entre ocupados agrícolas e não agrícolas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia e Sociologia Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032010000400010 |
Resumo: | Este trabalho analisa as diferenças no estado de saúde entre e dentro dos grupos de ocupados agrícolas e não agrícolas no Brasil, utilizando medidas de autoavaliação do estado de saúde captadas no suplemento da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2008. As análises baseiam-se na composição socioeconômica dos ocupados agrícolas e não agrícolas e nas estimativas de equações simultâneas para captar as relações não lineares entre saúde, renda e jornada de trabalho. Um dos pressupostos do trabalho é que a baixa prevalência de saudáveis entre os ocupados agrícolas estaria associada, sobretudo, à composição socioeconômica desse grupo, e não à maior insalubridade a que os ocupados das atividades agrícolas estariam submetidos em condições socioeconômicas semelhantes às dos não agrícolas. Analogamente, a desigualdade no estado de saúde seria menor entre os ocupados agrícolas devido aos hábitos mais homogêneos, não só no que se refere ao tipo de atividade, mas também em relação à qualidade de vida e ao acesso a uma série de itens de consumo, típico das localidades menos desenvolvidas onde as atividades agrícolas prevalecem. |
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