O Papel dos Preços e do Dispêndio no Consumo de Alimentos Orgânicos e Convencionais no Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia e Sociologia Rural |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032017000400625 |
Resumo: | Resumo: Este artigo buscou analisar a sensibilidade da demanda de alimentos orgânicos e suas contrapartes convencionais frente a variações nos preços e no dispêndio nos domicílios brasileiros. Para isso, estimou-se um sistema de demanda para 14 categorias agregadas (sete orgânicas e sete convencionais) por meio do modelo QUAIDS com a correção do Problema do Consumo Zero pelo procedimento de Shonkwiller e Yen, utilizando-se os microdados extraídos da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Constatou-se que os consumidores brasileiros são mais sensíveis a variações nos preços e dispêndio dos orgânicos do que dos convencionais. Pôde-se confirmar também que há assimetria nas relações de substituição/complementaridade entre os dois tipos de alimentos. Assim, é relativamente difícil induzir consumidores habituados a adquirir produtos orgânicos a “reverterem” seus hábitos de consumo, trocando produtos orgânicos por convencionais. Além disso, pôde-se notar que os alimentos orgânicos ainda não são vistos pelos consumidores como substitutos dos convencionais na maioria dos casos. Verificou-se, ainda, por meio das elasticidades-dispêndio, que os alimentos orgânicos podem ser classificados como bens de luxo no Brasil. |
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O Papel dos Preços e do Dispêndio no Consumo de Alimentos Orgânicos e Convencionais no Brasilalimentos orgânicosdemandamodelo QUAIDSResumo: Este artigo buscou analisar a sensibilidade da demanda de alimentos orgânicos e suas contrapartes convencionais frente a variações nos preços e no dispêndio nos domicílios brasileiros. Para isso, estimou-se um sistema de demanda para 14 categorias agregadas (sete orgânicas e sete convencionais) por meio do modelo QUAIDS com a correção do Problema do Consumo Zero pelo procedimento de Shonkwiller e Yen, utilizando-se os microdados extraídos da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009. Constatou-se que os consumidores brasileiros são mais sensíveis a variações nos preços e dispêndio dos orgânicos do que dos convencionais. Pôde-se confirmar também que há assimetria nas relações de substituição/complementaridade entre os dois tipos de alimentos. Assim, é relativamente difícil induzir consumidores habituados a adquirir produtos orgânicos a “reverterem” seus hábitos de consumo, trocando produtos orgânicos por convencionais. Além disso, pôde-se notar que os alimentos orgânicos ainda não são vistos pelos consumidores como substitutos dos convencionais na maioria dos casos. Verificou-se, ainda, por meio das elasticidades-dispêndio, que os alimentos orgânicos podem ser classificados como bens de luxo no Brasil.Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20032017000400625Revista de Economia e Sociologia Rural v.55 n.4 2017reponame:Revista de Economia e Sociologia Ruralinstname:Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR)instacron:SBESR10.1590/1234-56781806-94790550401info:eu-repo/semantics/openAccessFerreira,Alberes SousaCoelho,Alexandre Bragançapor2018-01-16T00:00:00Zoai:scielo:S0103-20032017000400625Revistahttps://www.revistasober.org/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsober@sober.org.br||resr@revistasober.org1806-94790103-2003opendoar:2018-01-16T00:00Revista de Economia e Sociologia Rural - Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural (SBESR)false |
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