Radiação quilométrica auroral
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172015000400312 |
Resumo: | Vários fenômenos puderam ser mais bem estudados ou até mesmo só foram descobertos depois do desenvolvimento dos satélites e espaçonaves. Dentre esses fenômenos podemos destacar a radiação quilométrica auroral (AKR, do inglês auroral kilometric radiation). O fenômeno foi descoberto apenas há pouco mais de 40 anos; as frequências típicas são muito baixas para penetrar na ionosfera em direção à Terra. Sua geração se dá através de interações onda-partícula na região noturna do planeta, acima da ionosfera auroral, sendo a energia necessária proveniente dos feixes de elétrons que se precipitam nessas regiões. É gerada principalmente no modo extraordinário (modo-X), no intervalo de frequências de 20-800 kHz, próximo à frequência local ciclotrônica de elétrons. Sabe-se muito bem que a AKR é intensificada durante subtempestades magnéticas, sendo bem correlacionada com o índice AE. Entretanto, estudos recentes têm mostrado que a radiação desaparece nas fases inicial e principal de algumas tempestades magnéticas, apesar do grande aumento do índice AE e de correntes alinhadas ao campo. Nesses casos, a radiação volta a ser emitida durante a fase de recuperação. Esse comportamento sugere que o campo elétrico alinhado ao campo magnético que acelera os elétrons que se precipitam e induz correntes alinhadas não é formado nas fases inicial e principal de algumas tempestades magnéticas. O intuito desse artigo é apresentar aos leitores a AKR e suas características, tornando esse importante fenômeno mais conhecido entre estudantes e professores de física. |
id |
SBF-1_57ee0649fc2f21fe7af42c16d0bd7c85 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1806-11172015000400312 |
network_acronym_str |
SBF-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Radiação quilométrica auroralradiação quilométrica auroralmagnetosferasubtempestades magnéticastempestades magnéticasfísica espacialVários fenômenos puderam ser mais bem estudados ou até mesmo só foram descobertos depois do desenvolvimento dos satélites e espaçonaves. Dentre esses fenômenos podemos destacar a radiação quilométrica auroral (AKR, do inglês auroral kilometric radiation). O fenômeno foi descoberto apenas há pouco mais de 40 anos; as frequências típicas são muito baixas para penetrar na ionosfera em direção à Terra. Sua geração se dá através de interações onda-partícula na região noturna do planeta, acima da ionosfera auroral, sendo a energia necessária proveniente dos feixes de elétrons que se precipitam nessas regiões. É gerada principalmente no modo extraordinário (modo-X), no intervalo de frequências de 20-800 kHz, próximo à frequência local ciclotrônica de elétrons. Sabe-se muito bem que a AKR é intensificada durante subtempestades magnéticas, sendo bem correlacionada com o índice AE. Entretanto, estudos recentes têm mostrado que a radiação desaparece nas fases inicial e principal de algumas tempestades magnéticas, apesar do grande aumento do índice AE e de correntes alinhadas ao campo. Nesses casos, a radiação volta a ser emitida durante a fase de recuperação. Esse comportamento sugere que o campo elétrico alinhado ao campo magnético que acelera os elétrons que se precipitam e induz correntes alinhadas não é formado nas fases inicial e principal de algumas tempestades magnéticas. O intuito desse artigo é apresentar aos leitores a AKR e suas características, tornando esse importante fenômeno mais conhecido entre estudantes e professores de física.Sociedade Brasileira de Física2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172015000400312Revista Brasileira de Ensino de Física v.37 n.4 2015reponame:Revista Brasileira de Ensino de Física (Online)instname:Sociedade Brasileira de Física (SBF)instacron:SBF10.1590/S1806-11173742016info:eu-repo/semantics/openAccessCosta Junior,Edio daAlves,Maria Virgíniapor2015-12-15T00:00:00Zoai:scielo:S1806-11172015000400312Revistahttp://www.sbfisica.org.br/rbef/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||marcio@sbfisica.org.br1806-91261806-1117opendoar:2015-12-15T00:00Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) - Sociedade Brasileira de Física (SBF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Radiação quilométrica auroral |
title |
Radiação quilométrica auroral |
spellingShingle |
Radiação quilométrica auroral Costa Junior,Edio da radiação quilométrica auroral magnetosfera subtempestades magnéticas tempestades magnéticas física espacial |
title_short |
Radiação quilométrica auroral |
title_full |
Radiação quilométrica auroral |
title_fullStr |
Radiação quilométrica auroral |
title_full_unstemmed |
Radiação quilométrica auroral |
title_sort |
Radiação quilométrica auroral |
author |
Costa Junior,Edio da |
author_facet |
Costa Junior,Edio da Alves,Maria Virgínia |
author_role |
author |
author2 |
Alves,Maria Virgínia |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa Junior,Edio da Alves,Maria Virgínia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
radiação quilométrica auroral magnetosfera subtempestades magnéticas tempestades magnéticas física espacial |
topic |
radiação quilométrica auroral magnetosfera subtempestades magnéticas tempestades magnéticas física espacial |
description |
Vários fenômenos puderam ser mais bem estudados ou até mesmo só foram descobertos depois do desenvolvimento dos satélites e espaçonaves. Dentre esses fenômenos podemos destacar a radiação quilométrica auroral (AKR, do inglês auroral kilometric radiation). O fenômeno foi descoberto apenas há pouco mais de 40 anos; as frequências típicas são muito baixas para penetrar na ionosfera em direção à Terra. Sua geração se dá através de interações onda-partícula na região noturna do planeta, acima da ionosfera auroral, sendo a energia necessária proveniente dos feixes de elétrons que se precipitam nessas regiões. É gerada principalmente no modo extraordinário (modo-X), no intervalo de frequências de 20-800 kHz, próximo à frequência local ciclotrônica de elétrons. Sabe-se muito bem que a AKR é intensificada durante subtempestades magnéticas, sendo bem correlacionada com o índice AE. Entretanto, estudos recentes têm mostrado que a radiação desaparece nas fases inicial e principal de algumas tempestades magnéticas, apesar do grande aumento do índice AE e de correntes alinhadas ao campo. Nesses casos, a radiação volta a ser emitida durante a fase de recuperação. Esse comportamento sugere que o campo elétrico alinhado ao campo magnético que acelera os elétrons que se precipitam e induz correntes alinhadas não é formado nas fases inicial e principal de algumas tempestades magnéticas. O intuito desse artigo é apresentar aos leitores a AKR e suas características, tornando esse importante fenômeno mais conhecido entre estudantes e professores de física. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172015000400312 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172015000400312 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1806-11173742016 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Física |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Física |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ensino de Física v.37 n.4 2015 reponame:Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) instname:Sociedade Brasileira de Física (SBF) instacron:SBF |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Física (SBF) |
instacron_str |
SBF |
institution |
SBF |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) - Sociedade Brasileira de Física (SBF) |
repository.mail.fl_str_mv |
||marcio@sbfisica.org.br |
_version_ |
1752122422576807936 |