Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172014000400017 |
Resumo: | Professores encaram o grande desafio de ensinar física para alunos portadores de deficiência visual. A principal razão para esta dificuldade é a falta de preparo do professor para lidar com a inclusão. Estudos sinalizam o papel dos processos cognitivos, notadamente pensamento e linguagem, na construção de modelos. Nesse sentido, o ensino de conceitos para alunos cegos não difere daquele utilizado para alunos videntes. A especificidade situase na elaboração de materiais e métodos auxiliares para a formação dos conceitos. Assim, o tato constitui um recurso importante, bem como a ideia de representação dos conceitos no processo de aprendizagem. Os métodos de engajamento interativos encontram-se entre os métodos de ensino mais significativos. Um modo de fazer com que os alunos participem ativamente é a adoção do aprendizado mediado, ou seja, através de uma interação intensa entre o aluno e o mediador. Um tipo de aprendizado mediado são os ciclos de aprendizagem, que fazem com que os alunos se engajem na construção de um modelo de acordo com as regras da pesquisa científica. O conceito de ciclo de aprendizagem como forma de aprendizagem estruturada e mediada foi inicialmente introduzido por Karplus em 1962 para o ensino de conceitos de ciências em escolas do ensino fundamental, dentro do referencial da teoria de Piaget do desenvolvimento intelectual. |
id |
SBF-1_c1574793547ad17f5c211034f75205bf |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1806-11172014000400017 |
network_acronym_str |
SBF-1 |
network_name_str |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuaisciclos de aprendizagemdeficientes visuaisensino de físicaProfessores encaram o grande desafio de ensinar física para alunos portadores de deficiência visual. A principal razão para esta dificuldade é a falta de preparo do professor para lidar com a inclusão. Estudos sinalizam o papel dos processos cognitivos, notadamente pensamento e linguagem, na construção de modelos. Nesse sentido, o ensino de conceitos para alunos cegos não difere daquele utilizado para alunos videntes. A especificidade situase na elaboração de materiais e métodos auxiliares para a formação dos conceitos. Assim, o tato constitui um recurso importante, bem como a ideia de representação dos conceitos no processo de aprendizagem. Os métodos de engajamento interativos encontram-se entre os métodos de ensino mais significativos. Um modo de fazer com que os alunos participem ativamente é a adoção do aprendizado mediado, ou seja, através de uma interação intensa entre o aluno e o mediador. Um tipo de aprendizado mediado são os ciclos de aprendizagem, que fazem com que os alunos se engajem na construção de um modelo de acordo com as regras da pesquisa científica. O conceito de ciclo de aprendizagem como forma de aprendizagem estruturada e mediada foi inicialmente introduzido por Karplus em 1962 para o ensino de conceitos de ciências em escolas do ensino fundamental, dentro do referencial da teoria de Piaget do desenvolvimento intelectual.Sociedade Brasileira de Física2014-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172014000400017Revista Brasileira de Ensino de Física v.36 n.4 2014reponame:Revista Brasileira de Ensino de Física (Online)instname:Sociedade Brasileira de Física (SBF)instacron:SBF10.1590/S1806-11172014000400017info:eu-repo/semantics/openAccessAzevedo,A.C.Santos,A.C.F.por2014-11-28T00:00:00Zoai:scielo:S1806-11172014000400017Revistahttp://www.sbfisica.org.br/rbef/https://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||marcio@sbfisica.org.br1806-91261806-1117opendoar:2014-11-28T00:00Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) - Sociedade Brasileira de Física (SBF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
title |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
spellingShingle |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais Azevedo,A.C. ciclos de aprendizagem deficientes visuais ensino de física |
title_short |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
title_full |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
title_fullStr |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
title_full_unstemmed |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
title_sort |
Ciclos de aprendizagem no ensino de física para deficientes visuais |
author |
Azevedo,A.C. |
author_facet |
Azevedo,A.C. Santos,A.C.F. |
author_role |
author |
author2 |
Santos,A.C.F. |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Azevedo,A.C. Santos,A.C.F. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ciclos de aprendizagem deficientes visuais ensino de física |
topic |
ciclos de aprendizagem deficientes visuais ensino de física |
description |
Professores encaram o grande desafio de ensinar física para alunos portadores de deficiência visual. A principal razão para esta dificuldade é a falta de preparo do professor para lidar com a inclusão. Estudos sinalizam o papel dos processos cognitivos, notadamente pensamento e linguagem, na construção de modelos. Nesse sentido, o ensino de conceitos para alunos cegos não difere daquele utilizado para alunos videntes. A especificidade situase na elaboração de materiais e métodos auxiliares para a formação dos conceitos. Assim, o tato constitui um recurso importante, bem como a ideia de representação dos conceitos no processo de aprendizagem. Os métodos de engajamento interativos encontram-se entre os métodos de ensino mais significativos. Um modo de fazer com que os alunos participem ativamente é a adoção do aprendizado mediado, ou seja, através de uma interação intensa entre o aluno e o mediador. Um tipo de aprendizado mediado são os ciclos de aprendizagem, que fazem com que os alunos se engajem na construção de um modelo de acordo com as regras da pesquisa científica. O conceito de ciclo de aprendizagem como forma de aprendizagem estruturada e mediada foi inicialmente introduzido por Karplus em 1962 para o ensino de conceitos de ciências em escolas do ensino fundamental, dentro do referencial da teoria de Piaget do desenvolvimento intelectual. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172014000400017 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172014000400017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1806-11172014000400017 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Física |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Física |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ensino de Física v.36 n.4 2014 reponame:Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) instname:Sociedade Brasileira de Física (SBF) instacron:SBF |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Física (SBF) |
instacron_str |
SBF |
institution |
SBF |
reponame_str |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
collection |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira de Ensino de Física (Online) - Sociedade Brasileira de Física (SBF) |
repository.mail.fl_str_mv |
||marcio@sbfisica.org.br |
_version_ |
1752122422459367424 |