Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sales Júnior,Rui
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Costa,Frank M. da, Marinho,Rosiane E. M., Nunes,Glauber H. S., Amaro Filho,Joaquim, Miranda,Vicente S.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fitopatologia Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582004000200012
Resumo: A antracnose da mangueira (Mangifera indica), causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é um dos fatores limitantes à produção de frutos sadios e comercializáveis. Conhecendo a importância desta enfermidade para a cultura, avaliou-se a eficiência do fungicida azoxistrobina em diferentes doses, comparando-as com diferentes fungicidas já utilizados no controle da antracnose da mangueira. O ensaio constou de dez tratamentos com quatro repetições de três plantas da cv. Tommy Atkins. Os produtos utilizados foram azoxistrobina GrDa 500 g/kg (50; 75; 100 mg.l-1 i.a.) acrescido de nonilfenol etoxilado a 0,05%; azoxistrobina (75 mg.l-1 i.a.) acrescido de óleo mineral parafínico a 0,2 e 0,5%; clorotalonil PM 825 g/kg (1240 mg.l-1 i.a.); benomil PM 500g/kg (500 mg.l-1 i.a.); oxicloreto de cobre PM 588 g/kg (2350 mg.l-1 i.a.); clorotalonil/azoxistrobina (1240/75 mg.l-1 i.a.), alternando-se esses produtos a cada pulverização, e uma testemunha sem pulverizar. Foi realizado um total de seis aplicações com intervalos de 15 dias, sendo estas iniciadas no momento da floração plena da panícula. A avaliação dos frutos foi realizada 20 dias após a última pulverização, sendo coletados 25 frutos/planta. Os mesmos foram acondicionados em caixas de papelão e armazenados a temperatura ambiente durante 15 dias. A avaliação foi realizada com base na incidência e severidade de antracnose nos frutos. O teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis indicou que não houve diferença significativa entre os tratamentos químicos, tendo estes diferido da testemunha. Entretanto, o tratamento azoxistrobina (75 mg.l-1) + óleo mineral parafínico a 0,5% foi o que apresentou a menor incidência de frutos com antracnose.
id SBF-3_092f5cf61a94bd6ba72030c00d84a2af
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-41582004000200012
network_acronym_str SBF-3
network_name_str Fitopatologia Brasileira
repository_id_str
spelling Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueiracontrole químicopós-colheitafrutosMangifera indicaColletotrichum gloeosporioidesA antracnose da mangueira (Mangifera indica), causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é um dos fatores limitantes à produção de frutos sadios e comercializáveis. Conhecendo a importância desta enfermidade para a cultura, avaliou-se a eficiência do fungicida azoxistrobina em diferentes doses, comparando-as com diferentes fungicidas já utilizados no controle da antracnose da mangueira. O ensaio constou de dez tratamentos com quatro repetições de três plantas da cv. Tommy Atkins. Os produtos utilizados foram azoxistrobina GrDa 500 g/kg (50; 75; 100 mg.l-1 i.a.) acrescido de nonilfenol etoxilado a 0,05%; azoxistrobina (75 mg.l-1 i.a.) acrescido de óleo mineral parafínico a 0,2 e 0,5%; clorotalonil PM 825 g/kg (1240 mg.l-1 i.a.); benomil PM 500g/kg (500 mg.l-1 i.a.); oxicloreto de cobre PM 588 g/kg (2350 mg.l-1 i.a.); clorotalonil/azoxistrobina (1240/75 mg.l-1 i.a.), alternando-se esses produtos a cada pulverização, e uma testemunha sem pulverizar. Foi realizado um total de seis aplicações com intervalos de 15 dias, sendo estas iniciadas no momento da floração plena da panícula. A avaliação dos frutos foi realizada 20 dias após a última pulverização, sendo coletados 25 frutos/planta. Os mesmos foram acondicionados em caixas de papelão e armazenados a temperatura ambiente durante 15 dias. A avaliação foi realizada com base na incidência e severidade de antracnose nos frutos. O teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis indicou que não houve diferença significativa entre os tratamentos químicos, tendo estes diferido da testemunha. Entretanto, o tratamento azoxistrobina (75 mg.l-1) + óleo mineral parafínico a 0,5% foi o que apresentou a menor incidência de frutos com antracnose.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2004-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582004000200012Fitopatologia Brasileira v.29 n.2 2004reponame:Fitopatologia Brasileirainstname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S0100-41582004000200012info:eu-repo/semantics/openAccessSales Júnior,RuiCosta,Frank M. daMarinho,Rosiane E. M.Nunes,Glauber H. S.Amaro Filho,JoaquimMiranda,Vicente S.por2004-04-27T00:00:00Zoai:scielo:S0100-41582004000200012Revistahttp://www.scielo.br/fbONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbf-revista@ufla.br1678-46770100-4158opendoar:2004-04-27T00:00Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
title Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
spellingShingle Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
Sales Júnior,Rui
controle químico
pós-colheita
frutos
Mangifera indica
Colletotrichum gloeosporioides
title_short Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
title_full Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
title_fullStr Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
title_full_unstemmed Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
title_sort Utilização de azoxistrobina no controle da antracnose da mangueira
author Sales Júnior,Rui
author_facet Sales Júnior,Rui
Costa,Frank M. da
Marinho,Rosiane E. M.
Nunes,Glauber H. S.
Amaro Filho,Joaquim
Miranda,Vicente S.
author_role author
author2 Costa,Frank M. da
Marinho,Rosiane E. M.
Nunes,Glauber H. S.
Amaro Filho,Joaquim
Miranda,Vicente S.
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sales Júnior,Rui
Costa,Frank M. da
Marinho,Rosiane E. M.
Nunes,Glauber H. S.
Amaro Filho,Joaquim
Miranda,Vicente S.
dc.subject.por.fl_str_mv controle químico
pós-colheita
frutos
Mangifera indica
Colletotrichum gloeosporioides
topic controle químico
pós-colheita
frutos
Mangifera indica
Colletotrichum gloeosporioides
description A antracnose da mangueira (Mangifera indica), causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, é um dos fatores limitantes à produção de frutos sadios e comercializáveis. Conhecendo a importância desta enfermidade para a cultura, avaliou-se a eficiência do fungicida azoxistrobina em diferentes doses, comparando-as com diferentes fungicidas já utilizados no controle da antracnose da mangueira. O ensaio constou de dez tratamentos com quatro repetições de três plantas da cv. Tommy Atkins. Os produtos utilizados foram azoxistrobina GrDa 500 g/kg (50; 75; 100 mg.l-1 i.a.) acrescido de nonilfenol etoxilado a 0,05%; azoxistrobina (75 mg.l-1 i.a.) acrescido de óleo mineral parafínico a 0,2 e 0,5%; clorotalonil PM 825 g/kg (1240 mg.l-1 i.a.); benomil PM 500g/kg (500 mg.l-1 i.a.); oxicloreto de cobre PM 588 g/kg (2350 mg.l-1 i.a.); clorotalonil/azoxistrobina (1240/75 mg.l-1 i.a.), alternando-se esses produtos a cada pulverização, e uma testemunha sem pulverizar. Foi realizado um total de seis aplicações com intervalos de 15 dias, sendo estas iniciadas no momento da floração plena da panícula. A avaliação dos frutos foi realizada 20 dias após a última pulverização, sendo coletados 25 frutos/planta. Os mesmos foram acondicionados em caixas de papelão e armazenados a temperatura ambiente durante 15 dias. A avaliação foi realizada com base na incidência e severidade de antracnose nos frutos. O teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis indicou que não houve diferença significativa entre os tratamentos químicos, tendo estes diferido da testemunha. Entretanto, o tratamento azoxistrobina (75 mg.l-1) + óleo mineral parafínico a 0,5% foi o que apresentou a menor incidência de frutos com antracnose.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582004000200012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582004000200012
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-41582004000200012
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
dc.source.none.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira v.29 n.2 2004
reponame:Fitopatologia Brasileira
instname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
instacron:SBF
instname_str Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
instacron_str SBF
institution SBF
reponame_str Fitopatologia Brasileira
collection Fitopatologia Brasileira
repository.name.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
repository.mail.fl_str_mv ||sbf-revista@ufla.br
_version_ 1754734649812189184