Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fitopatologia Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100012 |
Resumo: | Foram realizados três experimentos para estudar a influência do silício na redução da antracnose, causada por Colletotrichum lindemuthianum, em feijoeiro (Phaseolum vulgaris). No primeiro experimento plantas tratadas com silicato de cálcio foram inoculadas com 0, 10³, 10(4), 5x10(4), 10(5), 5x10(5) e 10(6) conídios/ml de C. lindemuthianum. Na concentração de 10(6) conídios/ml avaliou-se a diferença entre o silicato de cálcio e uma fonte de cálcio (óxido de cálcio). No segundo experimento foi avaliado o silicato de cálcio e de sódio na redução da antracnose. No terceiro experimento, por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e da microanálise de raios-X (MAX), estudou-se o efeito do silício nos mecanismos de resistência. Foram realizadas cinco avaliações da doença, utilizadas para calcular a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI), da severidade (AACPS) e a duração da área foliar sadia (HAD), nos dois primeiros experimentos. Com o aumento da concentração do inóculo houve aumento na AACPI e AACPS e redução na HAD, porém a testemunha inoculada com a maior concentração de inóculo, e tratada apenas com cálcio (CaO), sem silicato, teve maiores AACPI e AACPS do que as plantas tratadas com silicato de cálcio. No segundo experimento, a menor AACPS e maior HAD foram obtidas no tratamento com silicato de sódio via foliar, que proporcionou redução de 62,4% na AACPS. Na MEV e na microanálise de raios X não se observaram a formação de barreira física e o acúmulo de silício externamente com a aplicação de silicato de cálcio, embora o elemento tenha contribuído para reduzir a antracnose. |
id |
SBF-3_2ed1af010848584c2a418caf78bd0979 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-41582006000100012 |
network_acronym_str |
SBF-3 |
network_name_str |
Fitopatologia Brasileira |
repository_id_str |
|
spelling |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiroColletotrichum lindemuthianumnutrição mineralconcentração de inóculoPhaseolus vulgarisForam realizados três experimentos para estudar a influência do silício na redução da antracnose, causada por Colletotrichum lindemuthianum, em feijoeiro (Phaseolum vulgaris). No primeiro experimento plantas tratadas com silicato de cálcio foram inoculadas com 0, 10³, 10(4), 5x10(4), 10(5), 5x10(5) e 10(6) conídios/ml de C. lindemuthianum. Na concentração de 10(6) conídios/ml avaliou-se a diferença entre o silicato de cálcio e uma fonte de cálcio (óxido de cálcio). No segundo experimento foi avaliado o silicato de cálcio e de sódio na redução da antracnose. No terceiro experimento, por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e da microanálise de raios-X (MAX), estudou-se o efeito do silício nos mecanismos de resistência. Foram realizadas cinco avaliações da doença, utilizadas para calcular a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI), da severidade (AACPS) e a duração da área foliar sadia (HAD), nos dois primeiros experimentos. Com o aumento da concentração do inóculo houve aumento na AACPI e AACPS e redução na HAD, porém a testemunha inoculada com a maior concentração de inóculo, e tratada apenas com cálcio (CaO), sem silicato, teve maiores AACPI e AACPS do que as plantas tratadas com silicato de cálcio. No segundo experimento, a menor AACPS e maior HAD foram obtidas no tratamento com silicato de sódio via foliar, que proporcionou redução de 62,4% na AACPS. Na MEV e na microanálise de raios X não se observaram a formação de barreira física e o acúmulo de silício externamente com a aplicação de silicato de cálcio, embora o elemento tenha contribuído para reduzir a antracnose.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2006-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100012Fitopatologia Brasileira v.31 n.1 2006reponame:Fitopatologia Brasileirainstname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S0100-41582006000100012info:eu-repo/semantics/openAccessMoraes,Sylvia R. G.Pozza,Edson A.Alves,EduardoPozza,Adélia A. A.Carvalho,Janice G.Lima,Paulo H.Botelho,Alex O.por2006-03-10T00:00:00Zoai:scielo:S0100-41582006000100012Revistahttp://www.scielo.br/fbONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbf-revista@ufla.br1678-46770100-4158opendoar:2006-03-10T00:00Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
title |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
spellingShingle |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro Moraes,Sylvia R. G. Colletotrichum lindemuthianum nutrição mineral concentração de inóculo Phaseolus vulgaris |
title_short |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
title_full |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
title_fullStr |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
title_full_unstemmed |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
title_sort |
Efeito de fontes de silício na incidência e na severidade da antracnose do feijoeiro |
author |
Moraes,Sylvia R. G. |
author_facet |
Moraes,Sylvia R. G. Pozza,Edson A. Alves,Eduardo Pozza,Adélia A. A. Carvalho,Janice G. Lima,Paulo H. Botelho,Alex O. |
author_role |
author |
author2 |
Pozza,Edson A. Alves,Eduardo Pozza,Adélia A. A. Carvalho,Janice G. Lima,Paulo H. Botelho,Alex O. |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Moraes,Sylvia R. G. Pozza,Edson A. Alves,Eduardo Pozza,Adélia A. A. Carvalho,Janice G. Lima,Paulo H. Botelho,Alex O. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Colletotrichum lindemuthianum nutrição mineral concentração de inóculo Phaseolus vulgaris |
topic |
Colletotrichum lindemuthianum nutrição mineral concentração de inóculo Phaseolus vulgaris |
description |
Foram realizados três experimentos para estudar a influência do silício na redução da antracnose, causada por Colletotrichum lindemuthianum, em feijoeiro (Phaseolum vulgaris). No primeiro experimento plantas tratadas com silicato de cálcio foram inoculadas com 0, 10³, 10(4), 5x10(4), 10(5), 5x10(5) e 10(6) conídios/ml de C. lindemuthianum. Na concentração de 10(6) conídios/ml avaliou-se a diferença entre o silicato de cálcio e uma fonte de cálcio (óxido de cálcio). No segundo experimento foi avaliado o silicato de cálcio e de sódio na redução da antracnose. No terceiro experimento, por meio da microscopia eletrônica de varredura (MEV) e da microanálise de raios-X (MAX), estudou-se o efeito do silício nos mecanismos de resistência. Foram realizadas cinco avaliações da doença, utilizadas para calcular a área abaixo da curva de progresso da incidência (AACPI), da severidade (AACPS) e a duração da área foliar sadia (HAD), nos dois primeiros experimentos. Com o aumento da concentração do inóculo houve aumento na AACPI e AACPS e redução na HAD, porém a testemunha inoculada com a maior concentração de inóculo, e tratada apenas com cálcio (CaO), sem silicato, teve maiores AACPI e AACPS do que as plantas tratadas com silicato de cálcio. No segundo experimento, a menor AACPS e maior HAD foram obtidas no tratamento com silicato de sódio via foliar, que proporcionou redução de 62,4% na AACPS. Na MEV e na microanálise de raios X não se observaram a formação de barreira física e o acúmulo de silício externamente com a aplicação de silicato de cálcio, embora o elemento tenha contribuído para reduzir a antracnose. |
publishDate |
2006 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2006-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100012 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000100012 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-41582006000100012 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Fitopatologia Brasileira v.31 n.1 2006 reponame:Fitopatologia Brasileira instname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) instacron:SBF |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) |
instacron_str |
SBF |
institution |
SBF |
reponame_str |
Fitopatologia Brasileira |
collection |
Fitopatologia Brasileira |
repository.name.fl_str_mv |
Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbf-revista@ufla.br |
_version_ |
1754734650647904256 |