Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fitopatologia Brasileira |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582007000400007 |
Resumo: | Quambalaria eucalypti foi recentemente relatado como agente etiológico da mancha foliar e do anelamento da haste de Eucalyptus spp., no Brasil. Em vista do pouco conhecimento disponível sobre este patossistema, procurou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento micelial e a esporulação do fungo em diferentes meios de cultura, determinar "in vitro" a temperatura ótima para o crescimento micelial, esporulação e a germinação de conídios, avaliar a influência do regime de luz sobre a germinação de conídios e determinar a influência do binômio temperatura - tempo de câmara úmida sobre a severidade da doença. As temperaturas de 25, 13 e 37 ºC foram respectivamente, ótima, mínima e máxima, para o crescimento. A temperatura ótima para esporulação foi de 25 ºC. A interação entre meios de cultura e isolados foi significativa, sendo que os meios de batata-dextrose-ágar (BDA), V8-ágar (V8) e caldo de vegetais-ágar foram os mais favoráveis ao crescimento micelial, seguidos de caseína hidrolizada ágar e ágar água. Todavia, para a esporulação, a interação entre meios de cultura e isolados não foi significativa e o meio de BDA foi o mais favorável à esporulação do patógeno. A temperatura e o regime de luz não afetaram significativamente a germinação de conídios, com uma taxa média de 85 % de germinação. A interação entre temperatura e tempo de permanência em câmara úmida não foi significativa para severidade da doença. O modelo quadrático foi o que melhor representou a severidade em função da temperatura, com ponto ótimo estimado igual a 27 ºC. O modelo exponencial foi o que melhor representou a severidade em função do tempo de câmara úmida. |
id |
SBF-3_abb9a5a675881be088d010e723da9c8f |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0100-41582007000400007 |
network_acronym_str |
SBF-3 |
network_name_str |
Fitopatologia Brasileira |
repository_id_str |
|
spelling |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliarEucalyptustemperaturaluzmolhamento foliarmeio de culturamancha foliaranelamento da haste de eucaliptoQuambalaria eucalypti foi recentemente relatado como agente etiológico da mancha foliar e do anelamento da haste de Eucalyptus spp., no Brasil. Em vista do pouco conhecimento disponível sobre este patossistema, procurou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento micelial e a esporulação do fungo em diferentes meios de cultura, determinar "in vitro" a temperatura ótima para o crescimento micelial, esporulação e a germinação de conídios, avaliar a influência do regime de luz sobre a germinação de conídios e determinar a influência do binômio temperatura - tempo de câmara úmida sobre a severidade da doença. As temperaturas de 25, 13 e 37 ºC foram respectivamente, ótima, mínima e máxima, para o crescimento. A temperatura ótima para esporulação foi de 25 ºC. A interação entre meios de cultura e isolados foi significativa, sendo que os meios de batata-dextrose-ágar (BDA), V8-ágar (V8) e caldo de vegetais-ágar foram os mais favoráveis ao crescimento micelial, seguidos de caseína hidrolizada ágar e ágar água. Todavia, para a esporulação, a interação entre meios de cultura e isolados não foi significativa e o meio de BDA foi o mais favorável à esporulação do patógeno. A temperatura e o regime de luz não afetaram significativamente a germinação de conídios, com uma taxa média de 85 % de germinação. A interação entre temperatura e tempo de permanência em câmara úmida não foi significativa para severidade da doença. O modelo quadrático foi o que melhor representou a severidade em função da temperatura, com ponto ótimo estimado igual a 27 ºC. O modelo exponencial foi o que melhor representou a severidade em função do tempo de câmara úmida.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2007-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582007000400007Fitopatologia Brasileira v.32 n.4 2007reponame:Fitopatologia Brasileirainstname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S0100-41582007000400007info:eu-repo/semantics/openAccessAndrade,Gabriela C.G.Alfenas,Acelino C.Mafia,Reginaldo G.Zauza,Edival A.V.Couto,Michelle M.F.Maffia,Luiz A.por2007-10-19T00:00:00Zoai:scielo:S0100-41582007000400007Revistahttp://www.scielo.br/fbONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbf-revista@ufla.br1678-46770100-4158opendoar:2007-10-19T00:00Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
title |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
spellingShingle |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar Andrade,Gabriela C.G. Eucalyptus temperatura luz molhamento foliar meio de cultura mancha foliar anelamento da haste de eucalipto |
title_short |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
title_full |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
title_fullStr |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
title_full_unstemmed |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
title_sort |
Características culturais e severidade da mancha foliar de Quambalaria eucalypti sob diferentes regimes de temperatura, luz e período de molhamento foliar |
author |
Andrade,Gabriela C.G. |
author_facet |
Andrade,Gabriela C.G. Alfenas,Acelino C. Mafia,Reginaldo G. Zauza,Edival A.V. Couto,Michelle M.F. Maffia,Luiz A. |
author_role |
author |
author2 |
Alfenas,Acelino C. Mafia,Reginaldo G. Zauza,Edival A.V. Couto,Michelle M.F. Maffia,Luiz A. |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Andrade,Gabriela C.G. Alfenas,Acelino C. Mafia,Reginaldo G. Zauza,Edival A.V. Couto,Michelle M.F. Maffia,Luiz A. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Eucalyptus temperatura luz molhamento foliar meio de cultura mancha foliar anelamento da haste de eucalipto |
topic |
Eucalyptus temperatura luz molhamento foliar meio de cultura mancha foliar anelamento da haste de eucalipto |
description |
Quambalaria eucalypti foi recentemente relatado como agente etiológico da mancha foliar e do anelamento da haste de Eucalyptus spp., no Brasil. Em vista do pouco conhecimento disponível sobre este patossistema, procurou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento micelial e a esporulação do fungo em diferentes meios de cultura, determinar "in vitro" a temperatura ótima para o crescimento micelial, esporulação e a germinação de conídios, avaliar a influência do regime de luz sobre a germinação de conídios e determinar a influência do binômio temperatura - tempo de câmara úmida sobre a severidade da doença. As temperaturas de 25, 13 e 37 ºC foram respectivamente, ótima, mínima e máxima, para o crescimento. A temperatura ótima para esporulação foi de 25 ºC. A interação entre meios de cultura e isolados foi significativa, sendo que os meios de batata-dextrose-ágar (BDA), V8-ágar (V8) e caldo de vegetais-ágar foram os mais favoráveis ao crescimento micelial, seguidos de caseína hidrolizada ágar e ágar água. Todavia, para a esporulação, a interação entre meios de cultura e isolados não foi significativa e o meio de BDA foi o mais favorável à esporulação do patógeno. A temperatura e o regime de luz não afetaram significativamente a germinação de conídios, com uma taxa média de 85 % de germinação. A interação entre temperatura e tempo de permanência em câmara úmida não foi significativa para severidade da doença. O modelo quadrático foi o que melhor representou a severidade em função da temperatura, com ponto ótimo estimado igual a 27 ºC. O modelo exponencial foi o que melhor representou a severidade em função do tempo de câmara úmida. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-08-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582007000400007 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582007000400007 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S0100-41582007000400007 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Fitopatologia Brasileira v.32 n.4 2007 reponame:Fitopatologia Brasileira instname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) instacron:SBF |
instname_str |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) |
instacron_str |
SBF |
institution |
SBF |
reponame_str |
Fitopatologia Brasileira |
collection |
Fitopatologia Brasileira |
repository.name.fl_str_mv |
Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF) |
repository.mail.fl_str_mv |
||sbf-revista@ufla.br |
_version_ |
1754734651005468672 |