Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mafia,Reginaldo G.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Alfenas,Acelino C., Maffia,Luiz A., Ventura,Gizella M., Sanfuentes,Eugênio A.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fitopatologia Brasileira
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582003000100016
Resumo: Testou-se um novo sistema para o encapsulamento de Trichoderma inhamatum em grânulos de alginato de sódio, visando o controle biológico de Rhizoctonia solani, agente etiológico da mela de estacas/miniestacas de Eucalyptus spp. para enraizamento. No novo sistema idealizado, foi utilizado um aparato simples capaz de substituir eficientemente o equipamento (Bomba Peristáltica) anteriormente utilizado, sendo possível aumentar a produção de 594 grânulos/min para aproximadamente 6.734 grânulos/min. Com este novo sistema, um isolado de T. inhamatum (UFV – 03) foi encapsulado em grânulos contendo as fontes alimentares: farelo de trigo, palha de arroz, farelo de aveia, folhas de eucalipto ou farelo de milho na concentração de 50 g/l. Na segunda etapa, a melhor fonte alimentar foi testada nas concentrações de 0 a 60 g/l. Os grânulos foram veiculados em substrato de enraizamento de eucalipto na concentração de 2% (p/p) inoculado com micélio triturado de R. solani (2 mg/g de substrato) e a atividade saprofítica do patógeno foi quantificada por meio do método de iscas. Posteriormente, os grânulos produzidos com a fonte alimentar e concentração que promoveram maior inibição do desenvolvimento de R. solani foram utilizados para determinar o tempo mínimo de pré-incubação e competição para supressão do patógeno, com a mesma metodologia. Observou-se aumento da supressão da atividade saprofítica de R. solani ao acréscimo de uma fonte alimentar. Daquelas testadas, farelo de trigo foi a melhor. Além disso, houve interação significativa e positiva ao aumento de sua concentração na formulação.
id SBF-3_f077c82aaba50c6ec4aa01b107886049
oai_identifier_str oai:scielo:S0100-41582003000100016
network_acronym_str SBF-3
network_name_str Fitopatologia Brasileira
repository_id_str
spelling Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptusbiocontroleantagonistaformulação granuladaTestou-se um novo sistema para o encapsulamento de Trichoderma inhamatum em grânulos de alginato de sódio, visando o controle biológico de Rhizoctonia solani, agente etiológico da mela de estacas/miniestacas de Eucalyptus spp. para enraizamento. No novo sistema idealizado, foi utilizado um aparato simples capaz de substituir eficientemente o equipamento (Bomba Peristáltica) anteriormente utilizado, sendo possível aumentar a produção de 594 grânulos/min para aproximadamente 6.734 grânulos/min. Com este novo sistema, um isolado de T. inhamatum (UFV – 03) foi encapsulado em grânulos contendo as fontes alimentares: farelo de trigo, palha de arroz, farelo de aveia, folhas de eucalipto ou farelo de milho na concentração de 50 g/l. Na segunda etapa, a melhor fonte alimentar foi testada nas concentrações de 0 a 60 g/l. Os grânulos foram veiculados em substrato de enraizamento de eucalipto na concentração de 2% (p/p) inoculado com micélio triturado de R. solani (2 mg/g de substrato) e a atividade saprofítica do patógeno foi quantificada por meio do método de iscas. Posteriormente, os grânulos produzidos com a fonte alimentar e concentração que promoveram maior inibição do desenvolvimento de R. solani foram utilizados para determinar o tempo mínimo de pré-incubação e competição para supressão do patógeno, com a mesma metodologia. Observou-se aumento da supressão da atividade saprofítica de R. solani ao acréscimo de uma fonte alimentar. Daquelas testadas, farelo de trigo foi a melhor. Além disso, houve interação significativa e positiva ao aumento de sua concentração na formulação.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2003-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582003000100016Fitopatologia Brasileira v.28 n.1 2003reponame:Fitopatologia Brasileirainstname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S0100-41582003000100016info:eu-repo/semantics/openAccessMafia,Reginaldo G.Alfenas,Acelino C.Maffia,Luiz A.Ventura,Gizella M.Sanfuentes,Eugênio A.por2003-06-03T00:00:00Zoai:scielo:S0100-41582003000100016Revistahttp://www.scielo.br/fbONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||sbf-revista@ufla.br1678-46770100-4158opendoar:2003-06-03T00:00Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
title Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
spellingShingle Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
Mafia,Reginaldo G.
biocontrole
antagonista
formulação granulada
title_short Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
title_full Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
title_fullStr Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
title_full_unstemmed Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
title_sort Encapsulamento de Trichoderma inhamatum para o controle biológico de Rhizoctonia solani na propagação clonal de Eucalyptus
author Mafia,Reginaldo G.
author_facet Mafia,Reginaldo G.
Alfenas,Acelino C.
Maffia,Luiz A.
Ventura,Gizella M.
Sanfuentes,Eugênio A.
author_role author
author2 Alfenas,Acelino C.
Maffia,Luiz A.
Ventura,Gizella M.
Sanfuentes,Eugênio A.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Mafia,Reginaldo G.
Alfenas,Acelino C.
Maffia,Luiz A.
Ventura,Gizella M.
Sanfuentes,Eugênio A.
dc.subject.por.fl_str_mv biocontrole
antagonista
formulação granulada
topic biocontrole
antagonista
formulação granulada
description Testou-se um novo sistema para o encapsulamento de Trichoderma inhamatum em grânulos de alginato de sódio, visando o controle biológico de Rhizoctonia solani, agente etiológico da mela de estacas/miniestacas de Eucalyptus spp. para enraizamento. No novo sistema idealizado, foi utilizado um aparato simples capaz de substituir eficientemente o equipamento (Bomba Peristáltica) anteriormente utilizado, sendo possível aumentar a produção de 594 grânulos/min para aproximadamente 6.734 grânulos/min. Com este novo sistema, um isolado de T. inhamatum (UFV – 03) foi encapsulado em grânulos contendo as fontes alimentares: farelo de trigo, palha de arroz, farelo de aveia, folhas de eucalipto ou farelo de milho na concentração de 50 g/l. Na segunda etapa, a melhor fonte alimentar foi testada nas concentrações de 0 a 60 g/l. Os grânulos foram veiculados em substrato de enraizamento de eucalipto na concentração de 2% (p/p) inoculado com micélio triturado de R. solani (2 mg/g de substrato) e a atividade saprofítica do patógeno foi quantificada por meio do método de iscas. Posteriormente, os grânulos produzidos com a fonte alimentar e concentração que promoveram maior inibição do desenvolvimento de R. solani foram utilizados para determinar o tempo mínimo de pré-incubação e competição para supressão do patógeno, com a mesma metodologia. Observou-se aumento da supressão da atividade saprofítica de R. solani ao acréscimo de uma fonte alimentar. Daquelas testadas, farelo de trigo foi a melhor. Além disso, houve interação significativa e positiva ao aumento de sua concentração na formulação.
publishDate 2003
dc.date.none.fl_str_mv 2003-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582003000100016
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582003000100016
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S0100-41582003000100016
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fitopatologia
dc.source.none.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira v.28 n.1 2003
reponame:Fitopatologia Brasileira
instname:Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
instacron:SBF
instname_str Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
instacron_str SBF
institution SBF
reponame_str Fitopatologia Brasileira
collection Fitopatologia Brasileira
repository.name.fl_str_mv Fitopatologia Brasileira - Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF)
repository.mail.fl_str_mv ||sbf-revista@ufla.br
_version_ 1754734649063505920