Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-64912011000200013 |
Resumo: | OBJETIVO: Estabelecer a ocorrência de crianças com disfonia e relacionar os dados das análises perceptivo-auditiva, acústica e de autopercepção vocal de crianças com e sem disfonia. MÉTODOS: Participaram 70 crianças, na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade, sendo 37 do gênero feminino e 33 do gênero masculino. Foi gravada a emissão sustentada da vogal /a/ e as crianças responderam à pergunta "O que você acha da sua voz?". Posteriormente, foi realizada a análise perceptivo-auditiva das vozes, com base nos parâmetros da escala GRBASI. Além disso, foi realizada a análise acústica, considerando as medidas de frequência fundamental, quociente de perturbação de frequência e amplitude e proporção harmônico-ruído. A análise da autopercepção vocal das crianças foi fundamentada em análise de conteúdo. Os dados foram submetidos à análise estatística pertinente. RESULTADOS: A ocorrência de crianças com disfonia foi de 37,14%. A soprosidade foi a qualidade vocal mais comum entre as crianças disfônicas, seguida de rugosidade, que também foi frequente. As medidas acústicas de quociente de perturbação de frequência e amplitude e a proporção harmônico ruído foram mais elevadas entre as crianças disfônicas. Entretanto, tais medidas foram semelhantes entre as crianças que apresentaram percepção positiva e negativa em relação à voz. A autopercepção vocal negativa foi maior entre as crianças com disfonia. CONCLUSÃO: A ocorrência de disfonia no grupo de crianças estudado é de 37,14%. Crianças disfônicas apresentam autopercepção vocal negativa, voz predominantemente soprosa e/ou rugosa, além de medidas acústicas alteradas, quando comparadas a crianças não disfônicas. |
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Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em criançasVozDistúrbios da vozDisfonia/epidemiologiaPercepção auditivaCriançaOBJETIVO: Estabelecer a ocorrência de crianças com disfonia e relacionar os dados das análises perceptivo-auditiva, acústica e de autopercepção vocal de crianças com e sem disfonia. MÉTODOS: Participaram 70 crianças, na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade, sendo 37 do gênero feminino e 33 do gênero masculino. Foi gravada a emissão sustentada da vogal /a/ e as crianças responderam à pergunta "O que você acha da sua voz?". Posteriormente, foi realizada a análise perceptivo-auditiva das vozes, com base nos parâmetros da escala GRBASI. Além disso, foi realizada a análise acústica, considerando as medidas de frequência fundamental, quociente de perturbação de frequência e amplitude e proporção harmônico-ruído. A análise da autopercepção vocal das crianças foi fundamentada em análise de conteúdo. Os dados foram submetidos à análise estatística pertinente. RESULTADOS: A ocorrência de crianças com disfonia foi de 37,14%. A soprosidade foi a qualidade vocal mais comum entre as crianças disfônicas, seguida de rugosidade, que também foi frequente. As medidas acústicas de quociente de perturbação de frequência e amplitude e a proporção harmônico ruído foram mais elevadas entre as crianças disfônicas. Entretanto, tais medidas foram semelhantes entre as crianças que apresentaram percepção positiva e negativa em relação à voz. A autopercepção vocal negativa foi maior entre as crianças com disfonia. CONCLUSÃO: A ocorrência de disfonia no grupo de crianças estudado é de 37,14%. Crianças disfônicas apresentam autopercepção vocal negativa, voz predominantemente soprosa e/ou rugosa, além de medidas acústicas alteradas, quando comparadas a crianças não disfônicas.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2011-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-64912011000200013Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.23 n.2 2011reponame:Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S2179-64912011000200013info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Rafaella CristinaTeixeira,Letícia CaldasGama,Ana Cristina CôrtesMedeiros,Adriane Mesquita depor2011-07-25T00:00:00Zoai:scielo:S2179-64912011000200013Revistahttp://www.sbfa.org.br/portal/pg.php?id=41&ttpg=Jornal%20da%20Sociedade%20Brasileira%20de%20Fonoaudiologia&tpc=cinzaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jornal@sbfa.org.br2179-64912179-6491opendoar:2011-07-25T00:00Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false |
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