Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Rafaella Cristina
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Teixeira,Letícia Caldas, Gama,Ana Cristina Côrtes, Medeiros,Adriane Mesquita de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-64912011000200013
Resumo: OBJETIVO: Estabelecer a ocorrência de crianças com disfonia e relacionar os dados das análises perceptivo-auditiva, acústica e de autopercepção vocal de crianças com e sem disfonia. MÉTODOS: Participaram 70 crianças, na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade, sendo 37 do gênero feminino e 33 do gênero masculino. Foi gravada a emissão sustentada da vogal /a/ e as crianças responderam à pergunta "O que você acha da sua voz?". Posteriormente, foi realizada a análise perceptivo-auditiva das vozes, com base nos parâmetros da escala GRBASI. Além disso, foi realizada a análise acústica, considerando as medidas de frequência fundamental, quociente de perturbação de frequência e amplitude e proporção harmônico-ruído. A análise da autopercepção vocal das crianças foi fundamentada em análise de conteúdo. Os dados foram submetidos à análise estatística pertinente. RESULTADOS: A ocorrência de crianças com disfonia foi de 37,14%. A soprosidade foi a qualidade vocal mais comum entre as crianças disfônicas, seguida de rugosidade, que também foi frequente. As medidas acústicas de quociente de perturbação de frequência e amplitude e a proporção harmônico ruído foram mais elevadas entre as crianças disfônicas. Entretanto, tais medidas foram semelhantes entre as crianças que apresentaram percepção positiva e negativa em relação à voz. A autopercepção vocal negativa foi maior entre as crianças com disfonia. CONCLUSÃO: A ocorrência de disfonia no grupo de crianças estudado é de 37,14%. Crianças disfônicas apresentam autopercepção vocal negativa, voz predominantemente soprosa e/ou rugosa, além de medidas acústicas alteradas, quando comparadas a crianças não disfônicas.
id SBF-4_1d4206a980d6c47a0e7093afe4a94d71
oai_identifier_str oai:scielo:S2179-64912011000200013
network_acronym_str SBF-4
network_name_str Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
repository_id_str
spelling Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em criançasVozDistúrbios da vozDisfonia/epidemiologiaPercepção auditivaCriançaOBJETIVO: Estabelecer a ocorrência de crianças com disfonia e relacionar os dados das análises perceptivo-auditiva, acústica e de autopercepção vocal de crianças com e sem disfonia. MÉTODOS: Participaram 70 crianças, na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade, sendo 37 do gênero feminino e 33 do gênero masculino. Foi gravada a emissão sustentada da vogal /a/ e as crianças responderam à pergunta "O que você acha da sua voz?". Posteriormente, foi realizada a análise perceptivo-auditiva das vozes, com base nos parâmetros da escala GRBASI. Além disso, foi realizada a análise acústica, considerando as medidas de frequência fundamental, quociente de perturbação de frequência e amplitude e proporção harmônico-ruído. A análise da autopercepção vocal das crianças foi fundamentada em análise de conteúdo. Os dados foram submetidos à análise estatística pertinente. RESULTADOS: A ocorrência de crianças com disfonia foi de 37,14%. A soprosidade foi a qualidade vocal mais comum entre as crianças disfônicas, seguida de rugosidade, que também foi frequente. As medidas acústicas de quociente de perturbação de frequência e amplitude e a proporção harmônico ruído foram mais elevadas entre as crianças disfônicas. Entretanto, tais medidas foram semelhantes entre as crianças que apresentaram percepção positiva e negativa em relação à voz. A autopercepção vocal negativa foi maior entre as crianças com disfonia. CONCLUSÃO: A ocorrência de disfonia no grupo de crianças estudado é de 37,14%. Crianças disfônicas apresentam autopercepção vocal negativa, voz predominantemente soprosa e/ou rugosa, além de medidas acústicas alteradas, quando comparadas a crianças não disfônicas.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2011-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-64912011000200013Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.23 n.2 2011reponame:Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S2179-64912011000200013info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira,Rafaella CristinaTeixeira,Letícia CaldasGama,Ana Cristina CôrtesMedeiros,Adriane Mesquita depor2011-07-25T00:00:00Zoai:scielo:S2179-64912011000200013Revistahttp://www.sbfa.org.br/portal/pg.php?id=41&ttpg=Jornal%20da%20Sociedade%20Brasileira%20de%20Fonoaudiologia&tpc=cinzaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||jornal@sbfa.org.br2179-64912179-6491opendoar:2011-07-25T00:00Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
title Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
spellingShingle Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
Oliveira,Rafaella Cristina
Voz
Distúrbios da voz
Disfonia/epidemiologia
Percepção auditiva
Criança
title_short Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
title_full Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
title_fullStr Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
title_full_unstemmed Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
title_sort Análise perceptivo-auditiva, acústica e autopercepção vocal em crianças
author Oliveira,Rafaella Cristina
author_facet Oliveira,Rafaella Cristina
Teixeira,Letícia Caldas
Gama,Ana Cristina Côrtes
Medeiros,Adriane Mesquita de
author_role author
author2 Teixeira,Letícia Caldas
Gama,Ana Cristina Côrtes
Medeiros,Adriane Mesquita de
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira,Rafaella Cristina
Teixeira,Letícia Caldas
Gama,Ana Cristina Côrtes
Medeiros,Adriane Mesquita de
dc.subject.por.fl_str_mv Voz
Distúrbios da voz
Disfonia/epidemiologia
Percepção auditiva
Criança
topic Voz
Distúrbios da voz
Disfonia/epidemiologia
Percepção auditiva
Criança
description OBJETIVO: Estabelecer a ocorrência de crianças com disfonia e relacionar os dados das análises perceptivo-auditiva, acústica e de autopercepção vocal de crianças com e sem disfonia. MÉTODOS: Participaram 70 crianças, na faixa etária entre 6 e 10 anos de idade, sendo 37 do gênero feminino e 33 do gênero masculino. Foi gravada a emissão sustentada da vogal /a/ e as crianças responderam à pergunta "O que você acha da sua voz?". Posteriormente, foi realizada a análise perceptivo-auditiva das vozes, com base nos parâmetros da escala GRBASI. Além disso, foi realizada a análise acústica, considerando as medidas de frequência fundamental, quociente de perturbação de frequência e amplitude e proporção harmônico-ruído. A análise da autopercepção vocal das crianças foi fundamentada em análise de conteúdo. Os dados foram submetidos à análise estatística pertinente. RESULTADOS: A ocorrência de crianças com disfonia foi de 37,14%. A soprosidade foi a qualidade vocal mais comum entre as crianças disfônicas, seguida de rugosidade, que também foi frequente. As medidas acústicas de quociente de perturbação de frequência e amplitude e a proporção harmônico ruído foram mais elevadas entre as crianças disfônicas. Entretanto, tais medidas foram semelhantes entre as crianças que apresentaram percepção positiva e negativa em relação à voz. A autopercepção vocal negativa foi maior entre as crianças com disfonia. CONCLUSÃO: A ocorrência de disfonia no grupo de crianças estudado é de 37,14%. Crianças disfônicas apresentam autopercepção vocal negativa, voz predominantemente soprosa e/ou rugosa, além de medidas acústicas alteradas, quando comparadas a crianças não disfônicas.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-64912011000200013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-64912011000200013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S2179-64912011000200013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
dc.source.none.fl_str_mv Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.23 n.2 2011
reponame:Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
instacron:SBF
instname_str Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
instacron_str SBF
institution SBF
reponame_str Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
collection Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
repository.name.fl_str_mv Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
repository.mail.fl_str_mv ||jornal@sbfa.org.br
_version_ 1754734638104838144