Estudo das pausas em idosos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000300017 |
Resumo: | OBJETIVO: Verificar a ocorrência de pausas na fala de idosos e sua distribuição quanto à frequência e a duração. MÉTODOS: Participaram deste estudo 128 idosos de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: GI (60-79 anos) e GII (a partir de 80 anos). Foram obtidas amostras de fala de todos os participantes para análise das rupturas de fala. As pausas foram classificadas como: hesitação (pausas de um a dois segundos) e pausa propriamente dita (acima de dois segundos). A análise computou 200 sílabas fluentes de cada amostra de fala. Os grupos foram comparados quanto às seguintes variáveis: presença de pausas e hesitações; duração média das pausas; porcentagem de tempo de pausas; frequência de pausas e hesitações; e frequência geral. RESULTADOS: Para GII houve maior número de pausas e hesitações. Na análise da duração e da porcentagem de tempo de pausas não foi observada diferença entre os grupos. Em relação à frequência de pausas, hesitações e pausamento geral, observa-se diferença apenas para a última variável, com maior média de ocorrência para GII. CONCLUSÃO: Idosos com mais de 80 anos apresentam mais rupturas de fala por pausas que os idosos abaixo dessa idade. O estudo contribui como um balizador sobre as mudanças na fala relacionadas à quantidade de pausas e como um parâmetro comparativo para sintomas de doenças que se manifestam pelas variações de fala. |
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Estudo das pausas em idososEnvelhecimento/fisiologiaFalaTranstornos da linguagem/fisiopatologiaMemóriaIdosoOBJETIVO: Verificar a ocorrência de pausas na fala de idosos e sua distribuição quanto à frequência e a duração. MÉTODOS: Participaram deste estudo 128 idosos de ambos os gêneros, divididos em dois grupos: GI (60-79 anos) e GII (a partir de 80 anos). Foram obtidas amostras de fala de todos os participantes para análise das rupturas de fala. As pausas foram classificadas como: hesitação (pausas de um a dois segundos) e pausa propriamente dita (acima de dois segundos). A análise computou 200 sílabas fluentes de cada amostra de fala. Os grupos foram comparados quanto às seguintes variáveis: presença de pausas e hesitações; duração média das pausas; porcentagem de tempo de pausas; frequência de pausas e hesitações; e frequência geral. RESULTADOS: Para GII houve maior número de pausas e hesitações. Na análise da duração e da porcentagem de tempo de pausas não foi observada diferença entre os grupos. Em relação à frequência de pausas, hesitações e pausamento geral, observa-se diferença apenas para a última variável, com maior média de ocorrência para GII. CONCLUSÃO: Idosos com mais de 80 anos apresentam mais rupturas de fala por pausas que os idosos abaixo dessa idade. O estudo contribui como um balizador sobre as mudanças na fala relacionadas à quantidade de pausas e como um parâmetro comparativo para sintomas de doenças que se manifestam pelas variações de fala.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000300017Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.16 n.3 2011reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S1516-80342011000300017info:eu-repo/semantics/openAccessMartins,Vanessa de OliveiraAndrade,Claudia Regina Furquim depor2011-10-28T00:00:00Zoai:scielo:S1516-80342011000300017Revistahttps://www.scielo.br/j/rsbf/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbfa.org.br1982-02321516-8034opendoar:2011-10-28T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false |
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