Aquisição da coda: um estudo comparativo entre dados transversais e longitudinais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mezzomo,Carolina Lisbôa
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Quintas,Victor Gandra, Savoldi,Angélica, Bruno,Leilani Baccin
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000300015
Resumo: OBJETIVO: Identificar o perfil de aquisição dos arquifonemas /N, L, S, R/ em posição de coda medial e final no Português Brasileiro em estudo transversal e longitudinal. MÉTODOS: Foram coletadas e analisadas do ponto de vista fonológico, amostras de fala de 170 crianças entre um ano e dois meses e três anos e oito meses de idade (estudo transversal), e de uma criança, G., acompanhada de um ano, um mês e vinte e dois dias até três anos, quatro meses e vinte e sete dias de idade (estudo longitudinal). RESULTADOS: No perfil transversal os dados obtidos mostraram a emergência precoce da sílaba travada (aos um ano e dois meses), com a aquisição completada aos três anos e oito meses. Os fonemas em coda final tenderam a emergir antes dos fonemas em coda medial, com poucas exceções. Os /L/ e o /N/ foram os primeiros sons nessa posição. Em seguida, observou-se a aquisição de /S/ e, por último, a de /R/. No panorama longitudinal a coda também emergiu cedo, coincidentemente ao um ano e dois meses, porém estava adquirida seis meses antes do que foi observado nos dados transversais, aos três anos e oito meses. A sílaba emergente continha o /N/ ao invés do /L/, como nos dados transversais. O /L/ foi o segundo fonema em coda, enquanto o /S/ continuou sendo mais precoce do que /R/, sendo esses dois fonemas os últimos segmentos a emergir como travamento silábico. Em todos os casos, os fonemas em coda final emergiram antes da coda medial, semelhante aos resultados transversais. CONCLUSÃO: A aquisição da coda mostrou padrões semelhantes, independente do tipo de estudo - longitudinal ou transversal.
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