Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viola,Izabel Cristina
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Ghirardi,Ana Carolina de Assis Moura, Ferreira,Léslie Piccolotto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100013
Resumo: OBJETIVO: Analisar, pelo relato de fonoaudiólogas, como tem sido a prática da expressividade oral com profissionais do rádio, no Brasil. MÉTODOS: Participaram do estudo seis fonoaudiólogas, com experiência profissional na área, por meio de entrevista semi-estruturada, transcrita e categorizada segundo características gerais de atuação e conceito de expressividade. As categorias foram ilustradas com recortes das falas das participantes. RESULTADOS: A atuação fonoaudiológica acontece de forma similar em escolas de locução e em emissoras de rádio. A prevenção de lesões tem espaço considerável nas práticas e acontece em forma de orientações sobre bem-estar vocal. O termo expressividade oral é relativamente novo, sendo que, ora a atribuição de sentido à mensagem é dada pelo sujeito e sua subjetividade, ora pelo teor da mensagem textual e, ainda, pelo estilo da emissora. A intervenção abarca o uso de pausas, qualidade de voz, ressonância, articulação, pitch, loudness, taxa de elocução e respiração. A estratégia mais usada é a leitura de textos, de diferentes gêneros, inclusive radiofônicos. CONCLUSÃO: O termo expressividade oral não é usualmente utilizado pelas fonoaudiólogas, pois o conceito é tido como novo pelas entrevistadas. Remete à transmissão de emoções e intenções, na mensagem, pelo falante. Foram considerados interferentes: o julgamento do ouvinte; a adequação da fala ao contexto; o estilo da emissora e o teor textual da mensagem, expondo a dinâmica relação entre o subjetivo e o social. Um aprofundamento teórico, no campo da Linguística, pode subsidiar uma atuação fonoaudiológica com menos divergências conceituais no que se refere ao trabalho com os recursos vocais na fala.
id SBF-5_39e7edc5d40157f30cb0df7396559495
oai_identifier_str oai:scielo:S1516-80342011000100013
network_acronym_str SBF-5
network_name_str Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
repository_id_str
spelling Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questãoVozTreinamento da vozFalaRádioQualidade da vozOBJETIVO: Analisar, pelo relato de fonoaudiólogas, como tem sido a prática da expressividade oral com profissionais do rádio, no Brasil. MÉTODOS: Participaram do estudo seis fonoaudiólogas, com experiência profissional na área, por meio de entrevista semi-estruturada, transcrita e categorizada segundo características gerais de atuação e conceito de expressividade. As categorias foram ilustradas com recortes das falas das participantes. RESULTADOS: A atuação fonoaudiológica acontece de forma similar em escolas de locução e em emissoras de rádio. A prevenção de lesões tem espaço considerável nas práticas e acontece em forma de orientações sobre bem-estar vocal. O termo expressividade oral é relativamente novo, sendo que, ora a atribuição de sentido à mensagem é dada pelo sujeito e sua subjetividade, ora pelo teor da mensagem textual e, ainda, pelo estilo da emissora. A intervenção abarca o uso de pausas, qualidade de voz, ressonância, articulação, pitch, loudness, taxa de elocução e respiração. A estratégia mais usada é a leitura de textos, de diferentes gêneros, inclusive radiofônicos. CONCLUSÃO: O termo expressividade oral não é usualmente utilizado pelas fonoaudiólogas, pois o conceito é tido como novo pelas entrevistadas. Remete à transmissão de emoções e intenções, na mensagem, pelo falante. Foram considerados interferentes: o julgamento do ouvinte; a adequação da fala ao contexto; o estilo da emissora e o teor textual da mensagem, expondo a dinâmica relação entre o subjetivo e o social. Um aprofundamento teórico, no campo da Linguística, pode subsidiar uma atuação fonoaudiológica com menos divergências conceituais no que se refere ao trabalho com os recursos vocais na fala.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2011-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100013Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.16 n.1 2011reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S1516-80342011000100013info:eu-repo/semantics/openAccessViola,Izabel CristinaGhirardi,Ana Carolina de Assis MouraFerreira,Léslie Piccolottopor2011-10-27T00:00:00Zoai:scielo:S1516-80342011000100013Revistahttps://www.scielo.br/j/rsbf/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbfa.org.br1982-02321516-8034opendoar:2011-10-27T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false
dc.title.none.fl_str_mv Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
title Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
spellingShingle Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
Viola,Izabel Cristina
Voz
Treinamento da voz
Fala
Rádio
Qualidade da voz
title_short Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
title_full Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
title_fullStr Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
title_full_unstemmed Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
title_sort Expressividade no rádio: a prática fonoaudiológica em questão
author Viola,Izabel Cristina
author_facet Viola,Izabel Cristina
Ghirardi,Ana Carolina de Assis Moura
Ferreira,Léslie Piccolotto
author_role author
author2 Ghirardi,Ana Carolina de Assis Moura
Ferreira,Léslie Piccolotto
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Viola,Izabel Cristina
Ghirardi,Ana Carolina de Assis Moura
Ferreira,Léslie Piccolotto
dc.subject.por.fl_str_mv Voz
Treinamento da voz
Fala
Rádio
Qualidade da voz
topic Voz
Treinamento da voz
Fala
Rádio
Qualidade da voz
description OBJETIVO: Analisar, pelo relato de fonoaudiólogas, como tem sido a prática da expressividade oral com profissionais do rádio, no Brasil. MÉTODOS: Participaram do estudo seis fonoaudiólogas, com experiência profissional na área, por meio de entrevista semi-estruturada, transcrita e categorizada segundo características gerais de atuação e conceito de expressividade. As categorias foram ilustradas com recortes das falas das participantes. RESULTADOS: A atuação fonoaudiológica acontece de forma similar em escolas de locução e em emissoras de rádio. A prevenção de lesões tem espaço considerável nas práticas e acontece em forma de orientações sobre bem-estar vocal. O termo expressividade oral é relativamente novo, sendo que, ora a atribuição de sentido à mensagem é dada pelo sujeito e sua subjetividade, ora pelo teor da mensagem textual e, ainda, pelo estilo da emissora. A intervenção abarca o uso de pausas, qualidade de voz, ressonância, articulação, pitch, loudness, taxa de elocução e respiração. A estratégia mais usada é a leitura de textos, de diferentes gêneros, inclusive radiofônicos. CONCLUSÃO: O termo expressividade oral não é usualmente utilizado pelas fonoaudiólogas, pois o conceito é tido como novo pelas entrevistadas. Remete à transmissão de emoções e intenções, na mensagem, pelo falante. Foram considerados interferentes: o julgamento do ouvinte; a adequação da fala ao contexto; o estilo da emissora e o teor textual da mensagem, expondo a dinâmica relação entre o subjetivo e o social. Um aprofundamento teórico, no campo da Linguística, pode subsidiar uma atuação fonoaudiológica com menos divergências conceituais no que se refere ao trabalho com os recursos vocais na fala.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100013
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1516-80342011000100013
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.16 n.1 2011
reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
instname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
instacron:SBF
instname_str Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
instacron_str SBF
institution SBF
reponame_str Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
collection Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
repository.name.fl_str_mv Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)
repository.mail.fl_str_mv ||revista@sbfa.org.br
_version_ 1754821021201858560