Audiometria de altas frequências no diagnóstico complementar em audiologia: uma revisão da literatura nacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klagenberg,Karlin Fabianne
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Oliva,Flávia Cardoso, Gonçalves,Cláudia Giglio de Oliveira, Lacerda,Adriana Bender Moreira, Garofani,Vanessa Gregorczyk, Zeigelboim,Bianca Simone
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000100020
Resumo: A audiometria de altas frequências (AAF) é um exame audiológico importante na detecção precoce de perdas auditivas por lesões na base do ducto coclear. Nos últimos anos, a sua utilização foi facilitada pelo fato de os audiômetros comercializados passarem a incorporar frequências superiores a 8 kHz. Porém, existem diferenças relacionadas aos equipamentos utilizados, às metodologias empregadas e/ou aos resultados e interpretação. Assim, o objetivo deste artigo foi analisar a produção científica nacional sobre a aplicação clínica com AAF, para compreender sua utilização atual. Foram pesquisados textos publicados e indexados nas bases de dados LILACS, SciELO e Medline, num período de tempo de dez anos, utilizando como descritor "audiometria de altas frequências/high-frequency audiometry". Encontraram-se 24 artigos científicos nacionais utilizando AAF, cuja população avaliada, em sua maioria, apresentava de 18 a 50 anos de idade; 13 dos estudos determinaram os limiares utilizando como referência decibel nível de audição (dBNA); alguns estudos realizaram a comparação dos limiares auditivos tonais entre grupos para definir a normalidade; os autores relataram diferenças significativas nos limiares auditivos de altas frequências entre as idades. A AAF é utilizada na clínica audiológica para identificação precoce de alterações auditivas e no acompanhamento da audição de sujeitos expostos a drogas ototóxicas e/ou agentes otoagressores.
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