Relação entre os achados audiométricos e as queixas auditivas e extra-auditivas dos professores de uma academia de ginástica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade,Isabela Freixo Côrtes de
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Russo,Iêda Chaves Pacheco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342010000200004
Resumo: OBJETIVOS: Estudar as queixas auditivas e extra-auditivas de professores de uma academia de ginástica expostos à música eletronicamente amplificada, descrever os achados audiométricos e investigar a influência das variáveis, tempo de profissão, carga horária de trabalho e presença de entalhe audiométrico. MÉTODOS: Inicialmente, foi realizada a medida dos níveis de pressão sonora das seis salas de aula da academia (média 101,4 dB(A)). Em seguida, 32 professores foram avaliados por meio de anamnese e pesquisa dos limiares tonais por via aérea, e a presença de entalhe audiométrico foi investigada. RESULTADOS: Foi encontrada uma elevada porcentagem de professores (87,5%) com exposições extra-ocupacionais. As queixas mais frequentes foram: intolerância aos sons intensos (43,8%), tontura (12,5%); irritabilidade e nervosismo (28,1%); insônia (31,3%); dor de cabeça (37,5%); zumbido (12,5%); plenitude auricular (12,5%) e dificuldade de escutar às vezes (43,8%). Em relação aos achados audiométricos, 9,37% apresentaram alteração: 3,12% por perda neurossensorial bilateral e 6,25% queda nas frequências de 3000 Hz ou 4000 Hz. A frequência mais acometida pelo entalhe audiométrico foi 6000 Hz, sendo que 50% o apresentaram em, pelo menos, uma orelha. Não houve diferença estatisticamente significante na comparação entre o tempo de profissão, horas trabalhadas e queixas com os resultados do entalhe audiométrico. CONCLUSÃO: 68,75% dos professores apresentaram queixas extra-auditivas. Os resultados mostraram que apesar de ocorrer uma porcentagem pequena (9,37%) de perda auditiva na população estudada, já existe na metade dos professores entalhe audiométrico em pelo menos uma orelha.
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