Ocorrência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva infantil no decorrer de quatro anos em um programa de triagem auditiva neonatal de um hospital público

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira,Eliara Pinto
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Miranda,Elisiane Crestani de, Azevedo,Marisa Frasson de, Garcia,Michele Vargas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342007000300009
Resumo: OBJETIVO: Comparar a ocorrência dos indicadores de risco para a deficiência auditiva infantil ao longo de quatro anos, em um Programa de Triagem Auditiva Neonatal. MÉTODOS: Foram pesquisados os prontuários de 382 recém nascidos prematuros nascidos no Hospital São Paulo, de 2000 a 2004. RESULTADOS: Em 2000, encontramos 5,9% de casos de antecedentes familiares/consangüinidade, a qual aumentou de forma estatisticamente significante para 13,6% em 2003. A ventilação mecânica aumentou de forma estatisticamente significante de 24,6% casos em 2000, para 40,2% em 2004. O número de convulsões em RN foi de 4,2% em 2000 para 9,8% em 2004, aumento estatisticamente significante. Encontramos 11,0% de casos de infecção congênita em 2000, o que caiu para 4,3% em 2003. No ano de 2002, houve apenas um caso de sífilis, sendo que a ocorrência destas doenças diminuiu nos últimos anos. O HPIV foi de 15,3% no ano 2000 para 5% em 2003, com redução estatisticamente significante. Os casos de malformação caíram de 3,4% no ano 2000 para 0,7% em 2003. Os casos de ototoxicidade diminuíram de forma estatisticamente significante de 43,2% em 2000 para 30,0% em 2003. CONCLUSÃO: A análise estatística revelou aumento significante da ocorrência dos antecedentes familiares para a deficiência auditiva, do uso de ventilação mecânica e das convulsões neonatais. Os casos de infecção congênita e hemorragia periintraventricular diminuíram estatisticamente do ano 2000 para 2004. Os casos de malformação, baixo peso e ototoxicidade variaram de forma aleatória entre os anos estudados. E alguns indicadores de risco se mantiveram sem alterações estatisticamente significantes.
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