Prevalência de transtornos fonológicos em crianças do primeiro ano do ensino fundamental
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000300015 |
Resumo: | OBJETIVO: Identificar a prevalência de transtornos fonológicos e verificar a sensibilidade e especificidade do Teste de Rastreamento de Distúrbios Articulatórios de Fala (TERDAF), a partir de sua adaptação, em escolares do primeiro ano do ensino fundamental de Montes Claros, MG (Brasil). MÉTODOS: As crianças foram alocadas de forma aleatória em amostragem por conglomerados em 56 escolas públicas no município. Foram avaliadas 587 crianças com média de idade de 6 anos e 6 meses por meio do TERDAF adaptado e, para verificar a sensibilidade e especificidade do teste, 229 delas foram submetidas à Avaliação Diagnóstica da Fala, considerada padrão-ouro. RESULTADOS: A prevalência de transtornos fonológicos foi de 36,2%. O teste apresentou sensibilidade de 94,0%, porém baixa especificidade (41,1%). Ao considerar as variações linguísticas como produção normal, o teste mostrou sensibilidade de 86,7%, especificidade de 75,3%, valor preditivo positivo de 66,7% e valor preditivo negativo de 90,9%. CONCLUSÃO: Encontrou-se alta prevalência de transtornos fonológicos. Dado que maioria dos sujeitos não reconheceu alguma figura e o fato de terem ocorrido produções que refletem condições socioculturais, o teste deverá ser revisado para obter maior acurácia na identificação de transtornos fonológicos. |
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Prevalência de transtornos fonológicos em crianças do primeiro ano do ensino fundamentalTranstornos da articulação/epidemiologiaSensibilidade e especificidadePrevalênciaProgramas de rastreamentoLinguísticaOBJETIVO: Identificar a prevalência de transtornos fonológicos e verificar a sensibilidade e especificidade do Teste de Rastreamento de Distúrbios Articulatórios de Fala (TERDAF), a partir de sua adaptação, em escolares do primeiro ano do ensino fundamental de Montes Claros, MG (Brasil). MÉTODOS: As crianças foram alocadas de forma aleatória em amostragem por conglomerados em 56 escolas públicas no município. Foram avaliadas 587 crianças com média de idade de 6 anos e 6 meses por meio do TERDAF adaptado e, para verificar a sensibilidade e especificidade do teste, 229 delas foram submetidas à Avaliação Diagnóstica da Fala, considerada padrão-ouro. RESULTADOS: A prevalência de transtornos fonológicos foi de 36,2%. O teste apresentou sensibilidade de 94,0%, porém baixa especificidade (41,1%). Ao considerar as variações linguísticas como produção normal, o teste mostrou sensibilidade de 86,7%, especificidade de 75,3%, valor preditivo positivo de 66,7% e valor preditivo negativo de 90,9%. CONCLUSÃO: Encontrou-se alta prevalência de transtornos fonológicos. Dado que maioria dos sujeitos não reconheceu alguma figura e o fato de terem ocorrido produções que refletem condições socioculturais, o teste deverá ser revisado para obter maior acurácia na identificação de transtornos fonológicos.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2011-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342011000300015Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.16 n.3 2011reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S1516-80342011000300015info:eu-repo/semantics/openAccessRossi-Barbosa,Luiza Augusta RosaCaldeira,Antônio PratesHonorato-Marques,RodrigoSilva,Reila Freitaspor2011-10-28T00:00:00Zoai:scielo:S1516-80342011000300015Revistahttps://www.scielo.br/j/rsbf/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbfa.org.br1982-02321516-8034opendoar:2011-10-28T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false |
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