Mutantes insercionais de Magnaporthe grisea com patogenicidade alterada em arroz

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marchi,Carlos Eduardo
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Brommonschenkel,Sérgio H., Queiroz,Marisa V., Borges,Mírian F., Mizubuti,Eduardo S.G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tropical plant pathology (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-56762008000100009
Resumo: Transformantes de Magnaporthe grisea resistentes a higromicina, obtidos principalmente por procedimentos REMI (Restriction Enzyme-Mediated Integration), foram avaliados quanto à habilidade em causar doença em arroz. A partir de testes de patogenicidade envolvendo 125 transformantes foi possível selecionar cinco mutantes com alterações consistentes na patogênese. Dois desses mutantes, T108 e T93, causaram poucas lesões em folhas de arroz, enquanto o mutante T251 não foi patogênico. A alteração na patogenicidade de T108 foi acompanhada pela menor capacidade de desenvolvimento in vitro. Quando inoculado em plantas de arroz, o mutante T41 apresentou agressividade reduzida, caracterizada por lesões arredondadas de tamanho limitado. Por sua vez, o período de incubação para o mutante T72 foi maior que o do isolado selvagem. Além disso, atraso considerável na germinação de conídios e formação de apressórios foi detectado em T72. Todos os mutantes cresceram em meio mínimo, indicando que as mutações não foram associadas à auxotrofia. Os mutantes T93 e T251 apresentam fenótipos semelhantes quando em cultura, caracterizados pela pigmentação marrom.
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